A The Roberto Burle Marx Foundation está engajada em ações que dialogam com os temas centrais da COP 30, afirmou Andréa Burle Dubeux Webb, fundadora e presidente do conselho da empresa, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
A COP 30 ocorre neste ano, em Belém, no estado do Pará. A participação da fundação deve incluir apresentações culturais e ambientais, como a remontagem da ópera Ariadne em Naxos, com cenários criados por Roberto Burle Marx em 1988. “Queremos mostrar uma visão multifacetada”, disse Andréa.
Criada em 2021, durante a pandemia, a fundação nasceu do desejo de Andréa de aprofundar e divulgar o legado de Burle Marx. “Resolvi estudar história da arte e curadoria para contextualizar Roberto”.
A organização é uma charity foundation registrada na Grã-Bretanha e já estreou com destaque, participando de eventos na Royal Academy of Arts e ganhando espaço no Financial Times.
Segundo a diretora, a missão principal é preservar e divulgar o legado de Burle Marx. “Roberto foi o primeiro conservacionista brasileiro. No final dos anos 60 e 70, ele já gritava pela necessidade de preservarmos a nossa biodiversidade. Temos 3.500 exemplares de plantas, coleção de cerâmicas, de arte barroca e pré-colombiana. É onde podemos ver Burle Marx por Burle Marx”.
Com projetos em andamento no Brasil e no Reino Unido, a fundação busca parcerias para garantir presença em eventos como a London Design Bienal, em junho. “Precisamos do apoio de empresas brasileiras”, disse Andréa, que pretende ver o nome de Burle Marx representando o Brasil diante de 50 países.
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