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Gigantes farmacêuticas fecham acordo bilionário sobre a vacina contra a Covid-19

Publicado 08/08/2025 • 10:57 | Atualizado há 2 dias

AFP

KEY POINTS

  • A Pfizer e a BioNTech pagarão à britânica GSK e à alemã CureVac US$ 740 milhões, mais royalties, para encerrar disputas judiciais nos Estados Unidos relacionadas às vacinas contra a Covid-19.
  • Segundo a CureVac, os royalties corresponderão a um percentual de “um dígito” sobre as vendas de vacinas contra a Covid-19 nos EUA.
  • A empresa alemã acrescentou que concederá à Pfizer e à BioNTech uma licença não exclusiva para produzir e vender, nos Estados Unidos, produtos contra Covid-19 e gripe baseados em mRNA.
O logotipo da Pfizer é visto do lado de fora da fábrica da empresa farmacêutica, em Newbridge, Irlanda, em 10 de fevereiro de 2025.

Clodagh Kilcoyne | Reuters (Reprodução CNBC Internacional)

O logotipo da Pfizer é visto do lado de fora da fábrica da empresa farmacêutica, em Newbridge, Irlanda, em 10 de fevereiro de 2025.

A gigante farmacêutica norte-americana Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech vão pagar à britânica GSK e à alemã CureVac US$ 740 milhões, mais royalties, para encerrar disputas judiciais nos Estados Unidos relacionadas às vacinas contra a Covid-19, informou a CureVac nesta sexta-feira (8).

Segundo a CureVac, os royalties corresponderão a um percentual de “um dígito” sobre as vendas de vacinas contra a Covid-19 nos EUA.

A empresa alemã acrescentou que concederá à Pfizer e à BioNTech uma licença não exclusiva para produzir e vender, nos Estados Unidos, produtos contra Covid-19 e gripe baseados em mRNA.

A GSK, que desde 2020 trabalha com a CureVac no desenvolvimento de vacinas de mRNA para doenças infecciosas, informou que receberá US$ 370 milhões, além de 1% de royalties sobre as vendas, nos EUA, de vacinas contra gripe, Covid-19 e “produtos combinados relacionados de vacinas de mRNA”.

A CureVac processou a rival alemã BioNTech em 2022, alegando que a empresa violou patentes relacionadas à tecnologia de mRNA ao produzir sua vacina contra o coronavírus Comirnaty, desenvolvida em parceria com a Pfizer.

Leia também: Pfizer amplia cortes de custos e supera estimativas de lucro trimestral mesmo com queda nas vendas

Diferentemente das vacinas tradicionais, que contêm alguma forma do vírus-alvo morto ou inativado, as vacinas de mRNA contêm material genético que instrui as células humanas a produzirem proteínas típicas do vírus em questão.

Como o vírus não precisa ser cultivado em laboratório, as vacinas de mRNA podem, em teoria, ser desenvolvidas em larga escala mais rapidamente do que as convencionais.

A vacina da Pfizer-BioNTech foi a primeira de mRNA aprovada para uso e também a primeira contra a Covid-19 a receber autorização no Ocidente.

Os esforços da CureVac para desenvolver sua própria vacina de mRNA contra a Covid-19 durante a pandemia não tiveram sucesso.

O acordo encerra a disputa entre CureVac e BioNTech nos Estados Unidos antes da aquisição da CureVac pela BioNTech, anunciada em junho.

As duas empresas ainda estão envolvidas em disputas judiciais na Alemanha, mas a CureVac afirmou que o acordo “estabelece um quadro para resolver disputas de patentes em andamento fora dos EUA”.

Em março, um tribunal alemão deu razão à farmacêutica americana Moderna em sua alegação de que BioNTech e Pfizer infringiram uma de suas patentes ao produzir a vacina contra a Covid-19.

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