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Criptomoedas: bitcoin recua com padrão gráfico indicando tendência de baixa prolongada

Publicado 08/04/2025 • 17:45 | Atualizado há 2 semanas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O bitcoin opera em queda nesta terça-feira (8) e forma um padrão gráfico que preocupa por projetar uma tendência de baixa mais prolongada, em meio ao aumento da aversão ao risco diante da escalada da guerra comercial.
  • Por volta das 15h20 (horário de Brasília), o bitcoin recuava 1,61%, cotado a US$ 77.404,95. O Ethereum caía 4,95%, a US$ 1.477,79, segundo dados da Binance.
  • Apesar do cenário adverso, o CEO da Binance, Richard Teng, reconheceu, em sua rede social, que o ressurgimento do protecionismo comercial tem trazido uma volatilidade significativa ao mercado.
Bitcoin cai para abaixo dos US$ 80 mil. Investidores estão aflitos.

Bitcoin

Imagem gerada por IA/Times Brasil

O bitcoin opera em queda nesta terça-feira (8) e forma um padrão gráfico que preocupa por projetar uma tendência de baixa mais prolongada, em meio ao aumento da aversão ao risco diante da escalada da guerra comercial.

A criptomoeda formou o chamado “death cross” (cruz da morte) pela primeira vez desde setembro de 2024.

Por volta das 15h20 (horário de Brasília), o bitcoin recuava 1,61%, cotado a US$ 77.404,95. O Ethereum caía 4,95%, a US$ 1.477,79, segundo dados da Binance.

A “cruz da morte” é um padrão gráfico que costuma sinalizar uma virada drástica no sentimento do mercado. O ano de 2025 começou em clima de euforia, com o Bitcoin renovando a máxima histórica aos US$ 109.114 em 20 de janeiro. Mas o cenário mudou. Com o avanço das tensões comerciais, o preço do bitcoin despencou até US$ 74.420, acumulando perdas de quase 20%.

“O bitcoin formou um ‘death cross’ pela primeira vez desde setembro de 2024. Historicamente, esse padrão costuma coincidir com momentos de forte correção.”, diz Alfonso Chulla, da Binance. Christopher Lewis, da FXEmpire, alerta que, caso haja uma quebra decisiva abaixo dos US$ 75.000 com força e volume, o preço do bitcoin pode ceder até a região dos US$ 60.000.

Durante a manhã desta terça-feira, a maior criptomoeda do mundo até tentou emplacar uma alta, dando sequência à recuperação vista na sessão anterior, e chegou a tocar a máxima de US$ 80.718,64 nas últimas 24 horas. No entanto, o criptoativo voltou a ser pressionado pelo aumento da aversão ao risco, após a Casa Branca confirmar que as tarifas de 104% sobre produtos da China entrarão em vigor nesta quarta-feira.

Pequim prometeu “lutar até o fim” contra as tarifas e iniciou uma disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC). A Comissão Europeia, por sua vez, deve votar amanhã contramedidas comerciais, que devem entrar em vigor em 15 de abril.

Apesar do cenário adverso, o CEO da Binance, Richard Teng, reconheceu, em sua rede social, que o ressurgimento do protecionismo comercial tem trazido uma volatilidade significativa ao mercado. Mas ele enxerga esse ambiente como favorável, pois pode “acelerar o interesse por criptoativos como reservas de valor não soberanas”.
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