Apesar da disparada global no preço do cacau, a Brasil Cacau conseguiu preservar sua competitividade por fazer parte do grupo Nestlé. “Isso traz alguns subsídios importantes para os produtos”, disse Marcos Paulo Freitas, CMO da Brasil Cacau, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta sexta-feira (18).
Ainda assim, o executivo reconhece que os custos aumentaram e que o momento exige um equilíbrio entre qualidade e acessibilidade. Outro desafio mencionado foi a guerra tarifária entre Estados Unidos e China, que também impacta a indústria.
“Afeta [a indústria], sim. Torcemos para que isso se resolva da melhor maneira e com menores impactos possíveis”, disse o executivo. Para contornar o cenário externo, a aposta da marca tem sido reforçar a exclusividade do portfólio com produtos autorais e colaborações com marcas como Kit Kat e Prestígio.
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Apesar dos obstáculos, a Brasil Cacau projeta crescimento de dois dígitos nas vendas de Páscoa em 2024, impulsionada por uma estratégia focada em qualidade, portfólio democrático e inovação. O CMO destacou que o grupo já trabalha com a próxima Páscoa e aposta em uma oferta variada que vai “da trufa ao ovo super premium”, atendendo a todos os bolsos. “Importa o gesto de presentear, não o valor.”
Freitas também destacou a evolução do consumidor brasileiro, que hoje busca chocolates mais sofisticados. A febre do pistache, por exemplo, segue firme nas lojas da marca, com trufas, tablets e ovos recheados que têm registrado forte crescimento de vendas. “As pessoas vão para a loja atrás do pistache.”
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