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De olho no mercado europeu, Xiaomi planeja showrooms para lançar carros elétricos no continente em 2027
Publicado 27/09/2025 • 10:00 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 27/09/2025 • 10:00 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Divulgação/Xiaomi
A Xiaomi iniciou os preparativos para encontrar locais de showroom na Europa para seus veículos elétricos e pode até fabricar carros localmente no futuro, como parte de seu plano de expansão na região, disse um alto executivo da gigante chinesa de tecnologia à CNBC.
A empresa, sediada em Pequim, anunciou no mês passado que pretende levar seus carros elétricos, já populares na China, para a Europa em 2027. A iniciativa colocará a Xiaomi entre as fabricantes chinesas de veículos elétricos, como Xpeng e Guangzhou Automobile Group, que também buscam ampliar presença no continente europeu.
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Em entrevista exibida na quinta-feira, Xu Fei, vice-presidente da companhia, revelou detalhes ainda inéditos sobre os planos da Xiaomi de lançar seus veículos elétricos na Europa em 2027.
“Fizemos nossa pesquisa de campo em junho. Alguns executivos lideraram essa pesquisa para preparar a rede de vendas e as parcerias. Toda a organização está dando os primeiros passos”, disse Xu.
A Xiaomi entrou no mercado de veículos elétricos apenas no ano passado com o sedã SU7, seguido pelo utilitário esportivo YU7. Desde então, já entregou mais de 300 mil carros.
O sucesso nessa nova frente elevou as ações da empresa em cerca de 170% nos últimos 12 meses, tornando suas ambições no setor automotivo fora da China um dos principais focos para investidores.
Segundo Xu, a empresa provavelmente abrirá showrooms na Europa semelhantes aos existentes na China. “Os usuários precisam experimentar o carro, não apenas em um test drive… eles também precisam entender o ecossistema”, disse, referindo-se ao portfólio de produtos da Xiaomi, que vai de smartphones a eletrodomésticos.
Xu não revelou qual modelo será lançado na Europa, mas afirmou que a companhia não pretende “desenhar um produto totalmente novo”.
A chegada da Xiaomi acontece em meio à manutenção, pela União Europeia, de tarifas sobre importações de veículos elétricos fabricados na China — o que leva empresas a repensar suas estratégias de lançamento, incluindo a possibilidade de produção local.
Xu disse à CNBC que construir uma fábrica não será o “primeiro passo” da Xiaomi na Europa, mas é algo provável para o futuro. “Teoricamente, no futuro, acredito que certamente faremos isso. A lógica é muito simples. Queremos estar entre os cinco maiores players do mundo em 15 a 20 anos. Se você quer isso, precisa ter sua própria fábrica aqui, certo?”
O lançamento europeu em 2027 colocará a Xiaomi em um mercado onde concorrentes chinesas como Xpeng e BYD já atuam e apresentam planos ambiciosos. O Guangzhou Automobile Group, por exemplo, pretende multiplicar por 17 suas vendas de carros elétricos na Europa nos próximos dois anos e também avalia fabricar localmente.
Xu defendeu a abordagem mais cautelosa da Xiaomi. “Precisamos de tempo para todos esses preparativos, para garantir que o carro seja sólido o suficiente para o público europeu… porque precisamos estabelecer um padrão muito alto. Quando entrarmos no mercado, estaremos totalmente dedicados. Não será apenas um produto chinês qualquer chegando à Europa. Será um produto com a melhor experiência para os usuários europeus.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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