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Para Álvaro Dias Machado, agentes de IA inauguram nova fase da inteligência

Publicado 30/12/2025 • 16:35 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • O especialista explicou que a inteligência deve ser compreendida pela capacidade de um agente realizar finalidades em diversos espaços.
  • “O agente é uma IA que não age só no domínio do prompt, da tela, mas sim sai para fora, no mundo selvagem da internet, para resolver problemas através de um longo planejamento e do uso de ferramentas externas”, destacou Álvaro.

A definição tradicional de inteligência, baseada no pensamento consciente, está sendo superada por uma visão funcional que valida a inteligência artificial como uma entidade capaz de resolver problemas complexos, disse Álvaro Dias Machado, neurocientista e notável do canal, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

O especialista explicou que a inteligência deve ser compreendida pela capacidade de um agente realizar finalidades em diversos espaços: “Hoje em dia faz muito mais sentido adotar uma definição funcional de inteligência. Inteligência é a capacidade de um agente atingir objetivos numa ampla variedade de ambientes, independentemente se esse agente é feito de neurônios ou silício”, afirmou.

Em 2025, o mercado presenciou o avanço dos chamados “agentes de IA”, que superaram a fase de apenas responder perguntas para começar a agir de forma autônoma no mundo digital. “O agente é uma IA que não age só no domínio do prompt, da tela, mas sim sai para fora, no mundo selvagem da internet, para resolver problemas através de um longo planejamento e do uso de ferramentas externas”, destacou Álvaro.

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A união de gigantes como OpenAI, Anthropic e Google para criar padrões abertos reflete uma estratégia de sobrevivência e busca por interoperabilidade no setor tecnológico. “Se um só desses grandes players controlar os protocolos de comunicação entre os agentes, todo o resto está lascado. Isso lembra o que aconteceu com a internet e o protocolo W3C, que foi um padrão aberto instituído para evitar que o mercado fosse dominado por um único player”, comparou o neurocientista.

A criação desses padrões visa evitar os chamados “jardins fechados”, garantindo que novas ferramentas possam surgir sem o bloqueio de propriedades intelectuais das empresas dominantes. “O objetivo é evitar o congelamento do ecossistema. Há um exercício poderoso acontecendo para criar algo parecido com a internet, um espaço onde as pessoas contribuem para evitar que fiquemos congelados no tempo, sem espaço para novas ideias”, pontuou.

Por fim, o neurocientista reforçou que a inteligência de máquina sofreu uma inflexão definitiva com a autonomia agêntica, mudando a relação entre humanos e sistemas digitais. “Estamos falando de uma mudança em prol da autonomia e do uso de ferramentas. Essa é a questão central que permite à inteligência artificial decidir qual o melhor caminho para executar uma ação de forma totalmente independente”, concluiu.

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