A cantora e compositora Paula Lima apresentou sua primeira coleção de lenços e acessórios desenvolvida em parceria com a marca Scarf Me. O lançamento aconteceu simultaneamente à divulgação de sua nova música, Deguste. Em entrevista ao Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, a artista comentou a experiência de unir moda e música.
“Quando a gente tem uma profissão, qualquer que seja, é preciso investir, planilhar e projetar”, afirmou Paula, ao falar sobre sua relação com o empreendedorismo. Ela disse já se considerar empreendedora há algum tempo e destacou a importância de associar sua imagem a produtos que carreguem sua identidade.
Primeira colaboração com marca de moda
Paula revelou que essa foi sua primeira colaboração no segmento da moda. Segundo ela, o convite da Scarf Me considerou a representatividade feminina. “Eu aceitei, me senti honrada”, relatou. A coleção foi desenvolvida a partir de elementos escolhidos pela cantora, que participou diretamente da criação.
Entre as escolhas pessoais, ela destacou as cores lilás, preto, branco, laranja, rosa e amarelo, além de flores de diferentes regiões do mundo. “Sentei com eles, falei sobre as flores de que eu gosto e sobre essas cores específicas”, disse.
Segundo a artista, a parceria resultou na coleção mais vendida da marca. Ela comentou que a proposta foi imprimir no produto a força, feminilidade e vibração feminina.
Lançamento da música Deguste
No mesmo dia do lançamento da coleção, Paula apresentou ao público a música Deguste. Produzida por Duani, a faixa segue o estilo disco music, com uso de elementos eletrônicos. A cantora disse que a ideia foi criar uma canção que falasse sobre amor, vibração e leveza.
“Eu fiz questão de lançar essa música junto com a coleção”, afirmou. A integração entre os dois lançamentos também se estendeu às redes sociais da artista e da marca. Segundo Paula, a canção tem sido apresentada como um momento de pista de dança em seus shows.
A agenda da cantora inclui apresentações em Taubaté e no festival Best Blues, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Atuação na União Brasileira de Compositores
Paula Lima também falou sobre sua atuação como presidenta da União Brasileira de Compositores (UBC), instituição que representa mais de 60 mil associados. “Meu papel ali é muito de celebrar a música e defender os direitos dos nossos compositores”, afirmou.
Ela explicou que a entidade, fundada há mais de 80 anos por nomes como Mário Lago, acompanha as demandas da classe artística, inclusive em debates legislativos em Brasília.
Perspectivas para o mercado musical
Ao comentar o cenário da música brasileira, Paula destacou a ampliação de oportunidades a partir das redes sociais. “Quando eu comecei a cantar, dependíamos das gravadoras e das rádios. Hoje, a gente depende muito da nossa própria divulgação”, afirmou.
Para ela, o ambiente atual permite parcerias e a aproximação com o público. A cantora também observou o crescimento da música negra no mainstream e se disse satisfeita em ter contribuído para a abertura de espaço para outros artistas. “Somos todos empreendedores no final”, concluiu.
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