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Dólar sobe com tarifaço e temores de guerra comercial no radar

Publicado 07/04/2025 • 14:01 | Atualizado há 3 semanas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O dólar opera em forte alta frente ao real nesta segunda-feira (7), em linha com a valorização da moeda americana no exterior, em meio a temores de que a guerra comercial deflagrada pelo tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, desencadeie uma recessão global.
  • A moeda chegou a oscilar após o diretor do conselho econômico nacional, Kevin Hassett, afirmar que Trump considera estabelecer uma pausa de 90 dias nas tarifas para todos os países, exceto a China. No entanto, a própria Casa Branca negou a informação, segundo a CNBC Internacional.
Foto de uma placa em Wall Street.

Foto de uma placa em Wall Street.

Pixabay.

O dólar opera em forte alta frente ao real nesta segunda-feira (7), em linha com a valorização da moeda americana no exterior, em meio a temores de que a guerra comercial deflagrada pelo tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, desencadeie uma recessão global.

Às 13h35, o dólar à vista operava em alta de 1,55%, aos R$ 5,9258.

A moeda chegou a oscilar após o diretor do conselho econômico nacional, Kevin Hassett, afirmar que Trump considera estabelecer uma pausa de 90 dias nas tarifas para todos os países, exceto a China. No entanto, a própria Casa Branca negou a informação, segundo a CNBC Internacional.

Ainda de acordo com o governo americano, se a ameaça de Trump entrar em vigor, a China será tarifada em 104%. Trump anunciou tarifas gerais de 34% sobre Pequim na semana passada, que se somam às taxas existentes de 20% sobre as importações chinesas. A última ação tarifária de Trump aplicaria uma tarifa adicional de 50% sobre produtos chineses, a menos que a China reduzisse sua tarifa retaliatória de 34% sobre os EUA.

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Bolsas pelo mundo

Em meio aos temores de uma guerra comercial, as bolsas asiáticas desabaram nesta segunda-feira (7), com a de Hong Kong sofrendo a maior queda em um único pregão desde 1997.

A guerra tarifária também impacta o bitcoin, que cai abaixo de US$ 80 mil, enquanto criptomoedas se juntam à derrocada do mercado global.

Nesta segunda, o Banco Central da China (PBoC) informou que as reservas internacionais do país subiram para US$ 3,241 trilhões, confirmando as estimativas de analistas consultados pelo Wall Street Journal. O PBoC também informou que as reservas de ouro da China subiram pelo quinto mês consecutivo.

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