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Saúde

Lucro das operadoras de planos de saúde cresce 114% no 1º trimestre, para R$ 7,1 bilhões

Publicado 06/06/2025 • 18:12 | Atualizado há 7 dias

Agência DCNews

KEY POINTS

  • A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta semana os dados econômico-financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025.
  • As informações contábeis enviadas pelas operadoras de planos de saúde e pelas administradoras de benefícios à ANS demonstram que o setor registrou lucro líquido de R$ 7,1 bilhões, alta de 114% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Lucro das operadoras de planos de saúde cresce 114% no primeiro trimestre de 2025, para R$ 7,1 bilhões.

Startups de saúde cresceram novamente em 2024

Pixabay

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta semana os dados econômico-financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025. As informações contábeis enviadas pelas operadoras de planos de saúde e pelas administradoras de benefícios à ANS demonstram que o setor registrou lucro líquido de R$ 7,1 bilhões, alta de 114% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse resultado equivale a aproximadamente 7,7% da receita total do período, que foi aproximadamente R$ 92,9 bilhões. Ou seja, para cada R$ 100 de receitas, o setor auferiu cerca de R$ 7,70 de lucro ou sobra.

Também de acordo com as informações recebidas, 78,3% das operadoras reguladas pela ANS (606 nototal) terminaram o 1T25 com resultado líquido positivo informado (3,3 pontos percentuais acima domesmo período do ano anterior).

As operadoras médico-hospitalares, que são o principal segmento do setor, somaram um lucrolíquido de R$ 6,9 bilhões. O desempenho deste segmento consolida a recuperação do resultadooperacional, ligado às suas atividades diretas, com saldo positivo de R$ 4,4 bilhões na diferença entre as receitas e despesas diretamente relacionadas às operações de assistência à saúde,maior patamar da série histórica.

Esse crescimento do resultado operacional se deu de forma expressiva nas cooperativas médicas, medicinas de grupo e seguradoras especializadas em saúde.

R$ 128 bilhões

As autogestões foram a única modalidade que apresentou prejuízo operacional: quase 0,5 bilhão (55%a mais que no mesmo período do ano anterior). A remuneração das aplicações financeiras acumuladas pelas operadoras médico-hospitalares, que totalizaram R$ 128 bilhões no final de março de 2025, continua a contribuir fortemente com acomposição do seu resultado líquido total.

Num cenário de crescimento da taxa de juros básicada economia, o agregado do resultado financeiro foi positivo em R$ 3,6 bilhões no 1T25, aumento de58,6% em relação ao mesmo período do ano anterior – recorde da série histórica.

De acordo com o diretor de Normas e Habilitação das Operadoras, Jorge Aquino, o desempenho dosetor no 1T25 evidencia a consolidação da recuperação do resultado operacional.

“Os dados demonstram a consolidação da recuperação do resultado operacional das operadoras, especialmente das médico-hospitalares, que atingiram o maior patamar da série histórica. Esse desempenho reflete não apenas uma recomposição de receitas, mas também um movimento importante deequilíbrio nas despesas assistenciais. Nosso compromisso segue sendo o de fornecer informações cada vez mais qualificadas e acessíveis para toda a sociedade”, declarou.

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Sinistralidade

A sinistralidade, principal indicador que explica o desempenho operacional nas operadorasmédico-hospitalares, registrou, somente no 1T25, o índice de 79,2% (3,3 pontos percentuais abaixodo apurado no ano anterior), o que indica que em torno de 79,2% das receitas advindas das mensalidades são utilizadas com as despesas assistenciais.

Esta é a menor sinistralidade registrada em um 1T25 na série histórica iniciada em 2018. A redução da sinistralidade nosnúmeros agregados é explicada principalmente pela recomposição das mensalidades em proporção superior à variação das despesas assistenciais, movimento percebido no setor desde 2023 e mantido no período observado.

Judicialização

Para o último período analisado, é possível destacar que o total de despesas de judicialização(considerando a série de 12 meses) evoluiu de R$ 1,2 bilhão, ou 0,65% dos eventos indenizáveis (despesas assistenciais) no primeiro trimestre de 2020 para R$ 3,9 bilhões, ou 1,49% dos eventosindenizáveis no 1T25.

Além disso, é possível segregar a natureza da despesa de judicialização. Para o 1T25, 62% das despesas tiveram origem em ações classificadas pelas operadoras como as que visavam procedimentos que deveriam ter sido cobertos pelos contratos de planos de saúde, enquanto 38% tiveram origem em ações relacionadas a demandas não previstas nos contratos de planos desaúde.

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