Especialista revela 5 atitudes dos pais que predizem – e impulsionam – o sucesso dos filhos
Publicado 19/04/2025 • 11:05 | Atualizado há 4 semanas
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Quando pensamos em criar um leitor, geralmente imaginamos uma criança aconchegada na cama, sob a luz suave de um abajur, ouvindo um dos pais ler uma história em voz alta. Essa cena é mágica. Mas, após mais de 10 anos estudando como as crianças se tornam leitoras e entrevistando especialistas em alfabetização e desenvolvimento infantil, aprendi que os movimentos poderosos para criar um leitor não se limitam à hora de dormir.
Em vez disso, você pode aproveitá-los a qualquer hora do dia, em pequenos momentos no cotidiano da família — na maioria das vezes sem um livro na mão. Aproveitar oportunidades diárias de alfabetização é importante, porque uma boa leitura na escola primária é um poderoso indicador de sucesso a longo prazo. Crianças que leem bem desde cedo têm mais chances de permanecer na escola por mais tempo, conseguir empregos melhores e ganhar mais dinheiro.
Aqui estão cinco coisas que os pais que criam leitores bem-sucedidos fazem de forma diferente desde cedo:
Antes que seus bebês possam falar, esses pais respondem. Quando o pequeno faz um som ou balbucia, eles respondem com palavras reais — fazendo contato visual, sorrindo, participando do momento. Eles mantêm “conversas”, sintonizando-se com os sons e o olhar do bebê, e então respondem com palavras, encorajamento e pausas para aguardar a resposta da criança.
Essa interação amorosa de troca, conhecida como “serve and return” (ação e resposta), constrói a base para o desenvolvimento da linguagem e a arquitetura saudável do cérebro, de acordo com o Centro de Desenvolvimento Infantil de Harvard. E isso impulsiona o aprendizado junto com a conexão. Pesquisas mostram que conversas dinâmicas e responsivas nos primeiros dois anos de uma criança preparam o terreno para habilidades de alfabetização na pré-escola, como vocabulário expressivo e conhecimento de nomes e sons de letras.
Esses pais fazem perguntas aos seus bebês em casa, no carro, enquanto fazem compras: “O que é isso?” “Você viu o cachorro?” “Pronto para virar a página?” Simples? Sim. Mas poderoso. E à medida que as crianças crescem, as perguntas podem se tornar mais complexas.
Estudos mostram que crianças cujos pais fazem mais perguntas — e deixam espaço para respostas — desenvolvem vocabulários mais ricos e um conhecimento mais profundo ainda na infância. Elas entendem e usam mais palavras, o que é um bom sinal para a compreensão de leitura mais adiante. O poder não está apenas em perguntar. Está em dar às crianças a chance de responder. É isso que as faz pensar e onde o aprendizado acontece.
Pais espertos fazem questão de falar sobre letras. Eles as encontram por aí — em placas de rua, em receitas, em camisetas — e convidam as crianças a notá-las também. Eles narram enquanto escrevem listas e bilhetes na frente dos filhos, mostrando como formam as letras. Mantêm blocos de letras e ímãs por perto para brincadeiras cotidianas.
Aqui está o verdadeiro diferencial: eles falam com as crianças sobre os sons que as letras fazem, não apenas suas formas e nomes. Se veem uma caixa de ovos no supermercado ou em casa, podem traçar um E com o dedo e dizer, “Esta é a letra E. Uma linha longa para baixo, três linhas curtas atravessadas. E faz ‘é’ como em ‘ovo’.” Um estudo descobriu que os pais relataram usar uma média de 14 tipos diferentes de materiais para expor seus filhos às letras. Mas a pesquisa observacional mostra que mesmo os pais mais bem-intencionados não estão ligando letras a sons com tanta frequência quanto pensam na conversa do dia a dia.
Aprender a decodificar palavras é fundamental para a leitura. Pais que falam sobre sons das letras ajudam seus filhos a entender que letras são apenas a fala capturada na página.
Pense em “Pedro Pedreiro pega um pé de pimentão em conserva” ou “A aranha arranha a jarra”. Rimas, músicas, trava-línguas e brincadeiras com palavras não são apenas divertidas — elas ajudam as crianças a ouvir e brincar com os sons dentro das palavras. E isso é essencial para a leitura. Antes que as crianças possam associar sons a letras, precisam ouvir esses sons claramente.
Este tipo de escuta não acontece por acaso. Cresce quando as crianças têm muitas oportunidades fáceis e cotidianas para perceber, comparar, segmentar, misturar e trocar sons.
Pesquisas mostram uma ligação clara entre a quantidade de leitura precoce dos pais com as crianças e as habilidades de vocabulário e compreensão das crianças mais tarde. Mas os pais dos leitores mais ávidos e bem-sucedidos não guardam a leitura para a hora de dormir. Eles compartilham livros e outros textos durante as refeições, no banho, enquanto esperam — a qualquer momento.
Isso abre mais horas e oportunidades para nutrir habilidades de linguagem e alfabetização onde quer que você esteja. Placas de rua, cardápios e rótulos de produtos podem ser materiais valiosos. E ler mais cedo no dia, quando as crianças estão mais energéticas, muitas vezes estimula mais conversas, perguntas e aprendizado. Quanto mais as crianças ouvem, veem e falam sobre palavras, mais preparadas estarão para lê-las.
Maya Payne Smart é uma defensora da alfabetização precoce, educadora de pais comprometida em fechar a lacuna de desempenho em leitura e autora de “Reading for Our Lives: The Urgency of Early Literacy and the Action Plan to Help Your Child” (Avery/Penguin Random House). Ela atua como docente afiliada na Universidade Marquette e possui diplomas de Harvard e Northwestern. Encontre-a em MayaSmart.com e siga-a no Instagram.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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