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Lula e Trump não devem tratar de tarifaço de imediato, avalia especialista
Publicado 25/09/2025 • 00:16 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 25/09/2025 • 00:16 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A Assembleia Geral da ONU segue com discursos de líderes mundiais em Nova York. A expectativa está voltada para a fala do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que deve responder às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em entrevista ao Times Brasil | Licenciado Exclusivo CNBC, Lucas Leite, professor de Relações Internacionais da FAAP e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT/INEU), avaliou os principais pontos discutidos até agora, incluindo as falas do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os anúncios feitos pela China.
Para Leite, a declaração de Zelensky de que nem mesmo a adesão à OTAN garantiria a segurança da Ucrânia deve ser entendida como um esforço para reafirmar soberania. “Na prática, parece muito mais um discurso feito para tentar demonstrar que a Ucrânia permanece um país soberano, que a Ucrânia permanece um país que busca garantir sua sobrevivência contra um inimigo tão poderoso”, disse.
O professor lembrou que, no atual cenário da guerra, a Ucrânia foi obrigada a ceder territórios, enfrenta dificuldades para avançar no conflito e tem visto a Rússia conquistar posições devido à incapacidade de manter áreas sob controle.
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Sobre a movimentação do governo brasileiro, Leite analisou o encontro entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para ele, a reunião seria estratégica e teria como foco negociações comerciais. “É provável que o Brasil possa se comprometer a fazer algum investimento específico nos Estados Unidos […] em relação à questão das terras caras”, afirmou.
O especialista também destacou que temas ideológicos e sanções impostas a autoridades brasileiras dificilmente serão tratados de forma imediata. O professor acrescentou que esses pontos ainda esbarram em disputas domésticas e na influência de redes políticas ligadas à extrema-direita.
A agenda climática também foi discutida na ONU, com o anúncio da China de que pretende reduzir entre 7% e 10% suas emissões de gases de efeito estufa até 2035. Para Leite, a meta é factível diante dos investimentos do país em tecnologias de energia renovável. “A capacidade que eles [China] têm de conectar o desenvolvimento econômico com a transição energética mostra como isso pode ser feito no planejamento de longo prazo”, avaliou.
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