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Governo da China e Banco Mundial revisam para cima projeções do PIB do país

Publicado 26/12/2024 • 09:38

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • A China ajustou o cálculo do PIB de 2023, elevando-o em 2,7% para 129,4 trilhões de yuans, o equivalente a US$ 17,73 trilhões.
  • Embora não tenham sido divulgados detalhes sobre o impacto da revisão no PIB real, a atualização pode impulsionar os dados de 2023 e aumentar as expectativas para 2024.
  • A previsão do Banco Mundial para 2024 subiu de 4,8% para 4,9%, enquanto para 2025 o crescimento esperado passou de 4,1% para 4,5%.

Foto: Tomas Roggero/Flicjer

O governo chinês e o Banco Mundial anunciaram revisões positivas para o Produto Interno Bruto (PIB) da China, indicando otimismo em relação ao desempenho econômico do país.

A China ajustou o cálculo do PIB de 2023, elevando-o em 2,7% para 129,4 trilhões de yuans, o equivalente a US$ 17,73 trilhões, conforme anunciado pelo chefe do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) em coletiva nesta quinta-feira (26).

Embora não tenham sido divulgados detalhes sobre o impacto da revisão no PIB real, a atualização pode impulsionar os dados de 2023 e aumentar as expectativas para 2024. Mais informações devem ser reveladas nos próximos dias.

Simultaneamente, o Banco Mundial revisou suas projeções de crescimento da economia chinesa para 2024 e 2025. A previsão para 2024 subiu de 4,8% para 4,9%, enquanto para 2025 o crescimento esperado passou de 4,1% para 4,5%.

O ajuste foi atribuído ao impacto positivo de medidas de estímulo econômico e ao desempenho robusto das exportações, que têm compensado os efeitos da crise no setor imobiliário.

Apesar do otimismo, o Banco Mundial alerta para desafios estruturais enfrentados pela economia chinesa, como elevada dívida de governos locais, envelhecimento populacional e crise prolongada no setor imobiliário, cuja recuperação não é esperada antes do final de 2025. Ainda assim, o desempenho acumulado de 4,8% nos primeiros três trimestres de 2024 indica uma resiliência econômica do país.

Pequim mantém a meta de crescimento de cerca de 5% para este ano.

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