Maduro decreta emergência econômica na Venezuela após tarifas dos EUA
Publicado 08/04/2025 • 15:37 | Atualizado há 3 semanas
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Publicado 08/04/2025 • 15:37 | Atualizado há 3 semanas
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Prensa Presidencial Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira (8) que irá decretar emergência econômica no país após a imposição de novas tarifas pelo governo dos EUA.
Segundo ele, a medida é para defender o patrimônio venezuelano. O Palácio de Miraflores ainda não deu detalhes sobre o plano.
“Amanhã irei explicar passo a passo. A Venezuela tem um plano para defender sua economia após as sanções impostas pelos Estados Unidos, enfrentaremos a guerra comercial do mundo.”
“Nós estamos fazendo o respectivo acompanhamento para nos blindarmos. Felizmente temos um plano, os 13 motores produtivos estão em marcha, além de uma união empresarial sólida e com grandes consensos”, declarou o presidente Maduro durante seu programa Con Maduro +.
Maduro afirmou que as políticas comerciais de Donald Trump prejudicam não só as economias emergentes, mas também os próprios cidadãos dos EUA.
“A consequência desta guerra é a perda de bilhões de dólares em todo o mundo. Castiga o povo dos EUA. Esta guerra infligiu um dano à sua economia interna”, afirmou.
O Presidente acusou Washington de destruir a ordem comercial multilateral: “Hoje o Governo dos EUA está destruindo o direito internacional, a Organização Mundial do Comércio, e os povos do Sul têm que se preparar.”
A vice-presidente Delcy Rodríguez classificou o dia 2 de abril como uma data histórica: o dia em que os Estados Unidos renunciaram ao modelo globalizado com uma ofensiva tarifária sem precedentes.
“Estão violando todos os limites comerciais, o que desencadeou uma reformatação global”, assinalou.
Rodríguez disse que o mercado de energia mundial já sofre as consequências, obrigando os países produtores a ajustar estratégias. Citou, ainda, um relatório do JP Morgan que eleva a 60% o risco de recessão global após as medidas de Trump.
Com este decreto, a Venezuela se soma às nações que buscam contrabalançar o que denunciam como uma “hegemonia econômica” impulsionada por Washington.
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