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Senado dos EUA aprova fim de tarifa global a parceiros
Publicado 30/10/2025 • 17:34 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 30/10/2025 • 17:34 | Atualizado há 2 semanas
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Divulgação
Senado dos Estados Unidos
O Senado dos Estados Unidos aprovou em votação no período da tarde desta quinta-feira (30), o fim da emergência que determina a imposição de tarifas a países parceiros, no chamado “Dia da Libertação“.
O placar de 51 votos a favor e 47 contra contou com o apoio de quatro republicanos – Lisa Murkowski, do Alasca; Susan Collins, de Maine; e Rand Paul e Mitch McConnell, de Kentucky. A aprovação acontece após já terem passado pela Casa resoluções semelhantes relativas a tarifas impostas ao Brasil e ao Canadá.
A decisão desta quinta-feira representa a terceira vez em três dias que o Senado repreende a política comercial do presidente americano, Donald Trump. A votação de 51 a 47 eliminou a emergência nacional que servia de base para a imposição de uma tarifa global básica de 10% sobre as importações de todos os países, anunciada em abril.
A resolução, que encerrou a emergência que justificava as sobretaxas, seguiu as votações bem-sucedidas realizadas no início da semana para eliminar especificamente as tarifas sobre mercadorias do Canadá e do Brasil. O apoio bipartidário a essas medidas indica um desconforto entre os legisladores com o uso agressivo de tarifas por parte do presidente para remodelar as relações comerciais dos EUA.
O senador Ron Wyden (Democrata-Oregon), proponente da resolução, argumentou que a medida visa trazer alívio financeiro às famílias. “As famílias americanas estão sendo espremidas com preços subindo e subindo”, disse Wyden. “Hoje é possível para o Senado focar em aliviar os bolsos das famílias. O Congresso pode votar para revogar os impostos comerciais de Donald Trump e parar de tirar dinheiro dos bolsos dos americanos”.
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A mesma bancada de quatro republicanos que votou pela revogação da emergência — Susan Collins, Lisa Murkowski, Rand Paul e Mitch McConnell — já havia levantado consistentemente preocupações sobre a política comercial da administração anterior.
O senador Mitch McConnell afirmou em um comunicado sobre as três votações tarifárias desta semana que “As tarifas tornam a construção e a compra na América mais caras. Os prejuízos econômicos das guerras comerciais não são a exceção da história, mas sim a regra.”
Embora a maioria dos republicanos tenha votado contra a medida, alguns senadores defenderam a política do presidente. O senador Mike Crapo (Republicano-Idaho) argumentou que a resolução era contraproducente. “Não é segredo que, por décadas, países ao redor do globo têm elevado barreiras tarifárias e não tarifárias contra os americanos e contra os negócios americanos”, disse Crapo. Segundo ele, o presidente estava respondendo a isso e suas negociações estariam “dando frutos”.
Trump havia imposto a tarifa de 10% e tarifas “recíprocas” adicionais em abril para países com quem ele alegava haver os maiores desequilíbrios comerciais com os EUA. A justificativa para as tarifas foi a declaração de uma emergência internacional devido ao “grande e persistente déficit comercial”.
No entanto, é importante notar que, embora o Senado tenha se manifestado, o segundo texto em inglês destaca que as votações são simbólicas: a Câmara dos Representantes já bloqueou preventivamente qualquer contestação à política tarifária do presidente até março.
Em termos de impacto fiscal, os EUA arrecadaram cerca de US$ 88 bilhões (cerca de R$ 471,68 bilhões, na cotação atual) em receita de impostos com as tarifas até agosto, de acordo com a Alfândega e Proteção de Fronteiras. Contudo, estimativas da Tax Foundation indicam que as tarifas também aumentam os custos para os consumidores, podendo elevar os impostos em mais de US$ 1.600 (R$ 8.576) anualmente por domicílio e reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) em 0,5% na próxima década.
A legalidade das tarifas também está sendo contestada por empresas americanas, em um processo que será em breve considerado pela Suprema Corte.
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