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Frigorífico BMG Foods expande portfólio de marca pet e aposta em distribuição nas grandes redes

Publicado 15/09/2025 • 20:47 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • O frigorífico paraguaio BMG Foods, presente no Brasil desde 2021, agora expande sua atuação para o segmento de pets.
  • Apesar de já ter parcerias com varejistas de bairro, a empresa quer popularizar a marca por meio de distribuidores maiores.
  • Com o plano traçado, ele afirma que a empresa não está, nesse momento, “olhando muito para o volume este ano”, mas sim para a logística.

BMG Foods

Divulgação/BMG Foods

O frigorífico paraguaio BMG Foods, presente no Brasil desde 2021, anunciou a expansão de sua atuação para o segmento pet. Em entrevista à Agência DC News, o gerente de Marketing da companhia, Ricardo Rinaldo, afirmou que a expectativa é consolidar a marca Gran Cani, especializada em produtos caninos, no mercado nacional em até cinco anos, com foco na distribuição.

Apesar de já manter parcerias com varejistas de bairro, a empresa busca popularizar a marca por meio de distribuidores de grande porte.

“É aí que a gente está apostando as fichas”, disse Rinaldo.

Segundo o executivo, o Brasil passou a figurar entre os países importadores dos petiscos caninos, ao lado de Estados Unidos e Chile.

“A gente tem uma expectativa, primeiro, de entrar nas grandes contas aqui do Brasil. Então, os grandes distribuidores”, destacou.

Com o plano traçado, o foco neste momento não é o volume de vendas, mas sim a logística.

“A gente ainda não tem um negócio fechado tão grande assim, temos bastantes negócios pontuais. O grande gol deste ano é fechar com um grande distribuidor e pulverizar”, completou Rinaldo.

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Ricardo Rinaldo, gerente de Marketing da BMG Foods, ressalta que, apesar da visibilidade das grandes redes, elas não são as mais representativas no setor pet. Segundo ele, mercados de bairro e pequenas clínicas veterinárias respondem por cerca de 60% da distribuição e do volume negociado pela companhia.

“O maior interessado é o pequeno”, afirmou.

O executivo também vê espaço para expandir a atuação em supermercados, embora considere o segmento ainda incipiente.

“Onde vou como frigorífico, tenho colocado o [produto] pet também nessas feiras”, disse.

De acordo com Rinaldo, os varejistas alimentícios já demonstram interesse pelos petiscos caninos da marca Gran Cani, mas esse é um mercado que ainda exige maior estudo. A vantagem, segundo ele, está no fato de as redes de supermercados possuírem longas caudas de distribuição, com unidades espalhadas em diversos locais.

“Estamos na fase de apresentar o produto e os benefícios — algo que, para o universo pet, já foi feito”, completou.

Novo produto e foco em snacks

O gerente de Marketing da BMG Foods, Ricardo Rinaldo, antecipou o lançamento de um novo produto da marca Gran Cani: uma linha de casco bovino, que combina petisco e lazer para os cães.

“É uma alternativa de brinquedo e de alívio de estresse para os pets, além de aproveitar uma peça que não seria utilizada no frigorífico. Logo, logo está chegando no Brasil”, afirmou.

Apesar da novidade, a marca não pretende entrar no mercado de rações, mantendo o foco em petiscos (snacks). Segundo Rinaldo, o setor de rações é altamente competitivo, com fortes marcas nacionais e internacionais já estabelecidas:

“Para uma estratégia de curto prazo, a gente não estaria olhando para isso por conta justamente dessa competitividade.”

Ainda assim, a BMG Foods fornece insumos como farinha de osso para grandes indústrias de ração. A empresa também descarta expandir o portfólio para atender outros animais.

“Os gatos, segundo maior grupo de pets, consomem alimentos ou petiscos mais úmidos, com sabores específicos, diferentes do canino. Hoje, a nossa especialidade é o canino. Não teria como fugir muito disso”, explicou.

Estratégia de expansão

Criada há três anos no Paraguai, a Gran Cani nasceu após um investimento inicial de cerca de R$ 500 mil, destinado também à criação de embalagens e registros. A estratégia para avançar no varejo brasileiro está em conquistar o pequeno varejista — os pet shops independentes e casas agrícolas representam 78% do faturamento do setor, segundo a Kantar.

“Como a gente já tinha desenvolvido isso há três anos, aqui foi mais fácil, trouxemos com baixíssimo investimento”, disse Rinaldo.

Atualmente, o foco da marca está em feiras do setor e em ampliar sua visibilidade, com aproximadamente R$ 200 mil investidos em comunicação. A operação conta com cerca de 20 colaboradores, divididos entre Paraguai e Brasil.

Origem da ideia

A proposta da Gran Cani surgiu como forma de aproveitar partes do bovino e do suíno que não são utilizadas na alimentação humana e que normalmente se tornariam subprodutos, como farinha.

“O que nos motivou a entrar nessa categoria foi justamente a oportunidade de usar essas matérias-primas dessa forma”, explicou Rinaldo.

Os produtos da marca são fabricados no frigorífico paraguaio de Concepción, com presença no mercado brasileiro há oito meses.

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