Como duas irmãs expandiram o delivery de comida vegana na periferia de São Paulo
Publicado 12/11/2024 • 18:39 | Atualizado há 7 meses
Fabricantes de destilados enfrentam um coquetel de desafios — de tarifas a abstêmios
Elon Musk apaga algumas postagens no X em meio a desentendimento com Trump
CEO da Amazon: pessoas na casa dos 20 anos tendem a cometer este erro — eu tive sorte em evitá-lo
Trump anuncia negociações comerciais entre EUA e China em Londres na próxima semana
Trump considera se livrar de seu Tesla após desentendimento com Elon Musk
Publicado 12/11/2024 • 18:39 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Lanche do Savana Vegan Food
Foto: Juliana Amorim
As irmãs Laisa e Luília, moradoras do Jardim Peri, comunidade pobre de São Paulo, afirmam que se incomodavam com a falta de comida vegana ou vegetariana na periferia e, por isso, decidiram elas mesmas resolver isso.
As duas abriram o Savana Vegan Food para atender os veganos da região. O negócio também servia como um complemento da renda da casa que moravam com a família – o pai é feirante, e Luíllia tinha um emprego quando elas lançaram a companhia.
Não foi um sucesso logo de cara. As vendas não eram tão numerosas, e as irmãs ainda precisavam conciliar o delivery com outros trabalhos para se sustentar.
Com muito “boca a boca” entre os moradores do Jardim Peri, alcançaram públicos maiores e chegaram à plataforma de entrega do iFood. E foi numa conversa descontraída entre as duas que tudo mudou, Luília perguntou à Laisa: “Do que você sente mais falta de comer?”, e ela prontamente respondeu: “Mcdonald ‘s”.
As duas decidiram reinventar o cardápio do Savana Vegan Food, e incluíram os lanches parecidos com os de fast food. Agora, elas vendem sanduíches de “carne”, “frango” e “linguiça” veganos.
A demanda respondeu, e as sócias precisaram aumentar o espaço de produção – hoje, com cozinha própria – e se dedicar exclusivamente ao delivery.
As irmãs começaram com um investimento mínimo, podendo comprar apenas alguns mantimentos e materiais de entrega, para uma arrecadação de mais de 55 mil por ano.
Hoje em dia, a meta é ter um lugar físico onde os clientes possam comer no local e contratar funcionários.