Tendência é que preço do petróleo se estabilize, diz presidente de instituto brasileiro do setor
Publicado 05/03/2025 • 21:47 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 05/03/2025 • 21:47 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Opep fornece projeções para o petróleo em 2025.
Pixabay.
De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, a atual redução no preço do Brent, que foi registrada nesta quarta-feira (5), reflete “movimentos conjunturais”. “O petróleo é uma commodity com grande sensibilidade a crises e movimentos internacionais”, disse ele, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Apesar da queda temporária, ele diz que acredita que o preço do petróleo se manterá estável no longo prazo. “Na tendência mais estrutural, a gente vê uma grande estabilidade no preço do petróleo nos próximos anos”, afirmou, ressaltando que o petróleo deve continuar sendo um produto valorizado devido ao seu valor característico e à crescente dificuldade na sua extração.
“O petróleo está ficando mais raro, a produção está mais cara, e o licenciamento ambiental é um fator que ainda vai contribuir para manter o produto valorizado”, disse.
Segundo o presidente do IBP, a queda no preço do petróleo não implica necessariamente em uma redução nos preços dos derivados. “Os derivados têm uma lógica própria. Nem sempre uma diminuição no preço do petróleo necessariamente reduz o preço dos derivados”, disse.
Sobre a Petrobras, ele afirmou que a companhia é resiliente frente a quedas no preço do petróleo. “A Petrobras é uma das empresas mais eficientes na produção de petróleo. O custo de extração de um barril na região do pré-sal é uma das mais baixas do mundo”, afirmou.
No entanto, para Ardenghy, o Brasil pode ser afetado pela queda no preço do barril, por ser um dos maiores exportadores de petróleo, o que impactaria sua balança comercial. O preço mais baixo também pode reduzir a arrecadação, pois, de acordo com ele, de cada três barris de petróleo produzidos no Brasil, dois são pagos de imposto.
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