Publicado 29/11/2024 • 16:54
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O estoque da Dívida Pública Federal cresceu 1,8% em outubro, segundo o Tesouro Nacional.
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo.
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 1,8% em outubro, encerrando o mês com um valor de R$ 7,073 trilhões. As informações foram divulgadas pelo Tesouro Nacional nesta sexta-feira (29).
No mês de setembro, o estoque estava em R$ 6,948 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 83,69 bilhões, enquanto houve uma emissão líquida de R$ 41,53 bilhões.
O Tesouro Nacional fechou outubro com R$ 822,42 bilhões no chamado “colchão da dívida”, que é a reserva de liquidez destinada a cumprir compromissos com investidores que adquirem títulos brasileiros.
Esse valor é 4,81% maior, em termos nominais, que os R$ 784,69 bilhões que estavam na reserva em setembro. Ainda é 0,84% superior, em termos nominais, ao observado em outubro de 2023, quando o valor era de R$ 815,60 bilhões.
Esse montante funciona como um indicador para avaliar se o país possui recursos suficientes para pagar seus investidores sem precisar recorrer imediatamente ao mercado para reforçar o caixa.
Em outubro, o montante era suficiente para cobrir 6,86 meses de pagamentos de títulos, em comparação com 7,27 meses em setembro. O Tesouro mantém um mínimo prudencial equivalente a uma reserva para três meses de vencimentos.
A DPF inclui tanto a dívida interna quanto a externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve um aumento de 1,62% em outubro, fechando o mês em R$ 6,748 trilhões. Enquanto isso, a Dívida Pública Federal externa (DPFe) cresceu 5,82% no mês, totalizando R$ 325,22 bilhões ao final de outubro.
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