O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a reforma e reabertura da icônica prisão de Alcatraz, cenário de muitos filmes de Hollywood e que já abrigou criminosos notórios, como o mafioso Al Capone. Segundo o presidente, a prisão vai ser ampliada e destinada a receber o que ele classificou como os criminosos mais cruéis e violentos. do país. Em plena cruzada de cortes de gastos do governo, valeria a pena financeiramente reativar a famosa penitenciária?
Em análise, Marcelo Favalli explica a configuração desta prisão que já serviu como pano de fundo para uma das maiores produções de Hollywood, o filme Alcatraz: a fuga impossível, com Clint Eastwood.
Manter Alcatraz em funcionamento décadas atrás tirava dos cofres públicos algo entre US$ 3 milhões e US$ 5 milhões de dólares por mês. Em números atuais, entre R$ 31 milhões e R$ 52 milhões. Fechado há 62 anos justamente devido aos altos custos operacionais e de logística, o local atualmente funciona com um famoso ponto turístico. Por ano, as visitações rendem US$ 60 milhões.
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Localizada numa ilha próxima à costa de São Francisco, na Califórnia, Alcatraz deve ter sua estrutura ampliada para ser reaberta por Donald Trump. Segundo ele, essa reabertura seria um símbolo da lei, da ordem e da justiça, em meio às suas promessas de combater criminosos no país.
Em pleno funcionamento, a prisão tinha capacidade para abrigar somente 336 presos. Em termos de comparação, a maior penitenciária estadual dos Estados Unidos, localizada no estado de Louisiana, tem capacidade atualmente para 20 mil detentos. Será uma boa decisão fazer Alcatraz voltar a receber presidiários?
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