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Por que ameaça iraniana dispara o preço do petróleo?
Publicado 12/06/2025 • 07:02 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 12/06/2025 • 07:02 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
A cotação do petróleo disparou mais de 5% nesta quarta-feira após novas tensões entre Estados Unidos e Irã. O mercado reagiu à informação de que Washington estaria pronto para esvaziar sua embaixada no Iraque, em resposta ao aumento da instabilidade na região.
Segundo análise do jornalista Marcelo Favalli, a simples movimentação de proteção ao corpo diplomático norte-americano foi suficiente para gerar reação imediata nas cotações do petróleo Brent (Londres) e WTI (Nova York), refletindo o temor de uma escalada militar no Oriente Médio.
O Iraque, onde está localizada a embaixada em questão, é o quinto maior exportador mundial de petróleo e produz atualmente 4,1 milhões de barris por dia. A expectativa é que esse volume suba para 6 milhões até 2029. A região é estratégica para o abastecimento global e responde por quase 8% das exportações internacionais da commodity.
Já o Irã, alvo de sanções desde 2017, tem na China sua principal compradora, absorvendo mais de 90% das exportações iranianas. Ainda assim, o país detém mísseis com alcance suficiente para atingir o Estreito de Hormuz, rota por onde passam cerca de 21 milhões de barris de petróleo diariamente — quase um quarto do comércio marítimo mundial da commodity.
A possibilidade de um ataque iraniano ou bloqueio do estreito afeta diretamente a logística global do petróleo. O Irã já sinalizou capacidade de retaliação contra os EUA, Israel e aliados. Em paralelo, os Estados Unidos mantêm forte presença militar na região, com bases e submarinos táticos capazes de resposta imediata.
O histórico de conflitos entre os países amplia o clima de alerta. A rivalidade entre Irã e EUA se intensificou com o fim do acordo nuclear durante o governo de Donald Trump, e voltou a escalar em sua nova gestão. A retirada de diplomatas do Iraque é vista por analistas como indicativo de risco iminente.
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