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“Consórcio é a única parcela que você paga para você mesmo”, afirma diretor da Unifisa
Publicado 16/06/2025 • 17:42 | Atualizado há 4 semanas
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Publicado 16/06/2025 • 17:42 | Atualizado há 4 semanas
KEY POINTS
O mercado de consórcios movimentou R$ 378 bilhões em 2024 e segue em expansão, impulsionado pelo uso da modalidade para além da tradicional compra de veículos e imóveis. Segundo Luciano Lopes, diretor comercial da Unifisa, o setor vem crescendo anualmente desde 2010 e, após a pandemia, consolidou-se como ferramenta de planejamento financeiro e ampliação patrimonial.
“O consórcio é a única parcela que você paga para você mesmo”, afirmou Lopes durante entrevista ao jornal Money Times Brasil, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. Ele destacou que o produto se diferencia por não cobrar juros, tendo apenas uma taxa de administração definida no momento da adesão e diluída durante o prazo do contrato.
De acordo com o executivo, o consórcio passou a ser usado também no meio empresarial para renovação de frota, compra de equipamentos e expansão de negócios. A modalidade permite ao participante ser contemplado via sorteio ou lance e adquirir o bem antes do encerramento do plano.
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Luciano Lopes classificou o consórcio como uma ferramenta com três funções principais: poupança programada, modalidade de compra parcelada sem juros e instrumento de investimento. Como exemplo, ele citou casos de consorciados que adquirem imóveis, colocam para locação e utilizam o valor do aluguel para quitar as parcelas restantes.
Questionado sobre a concorrência com o financiamento tradicional, Lopes explicou que os juros elevados no crédito direto ao consumidor acabam inviabilizando operações, principalmente de longo prazo. Segundo ele, enquanto financiamentos imobiliários podem dobrar o custo do imóvel, o consórcio garante previsibilidade de valores e a possibilidade de negociação à vista com a carta de crédito contemplada.
O diretor da Unifisa apontou mudanças no perfil dos consorciados nos últimos anos. A modalidade, antes restrita à compra de veículos e imóveis por pessoas físicas, agora atrai jovens adultos e empresários. A pandemia, segundo ele, reforçou a importância do planejamento financeiro e de reservas patrimoniais.
No segmento de motocicletas, o consórcio segue como principal meio de aquisição. Segundo Lopes, seis a cada dez motos vendidas no país são adquiridas por meio de consórcios. A expectativa é que o número de consorciados ativos, hoje superior a 11 milhões, ultrapasse 25 milhões em até quatro anos.
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