Bolsas da Ásia fecham em alta, com salto de 9% em Tóquio, após suspensão de tarifas dos EUA
Publicado 10/04/2025 • 08:03 | Atualizado há 3 semanas
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Publicado 10/04/2025 • 08:03 | Atualizado há 3 semanas
KEY POINTS
Homem caminha na frente do painel eletrônico que mostra o índice Nikkei, da Bolsa de Valores de Tóquio, no Japão
Kazuhiro Nogi/AFP
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira (10), com a de Tóquio saltando mais de 9%, um dia após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar uma suspensão de 90 dias das chamadas tarifas “recíprocas” mais altas, exceto para a China. Os mercados chineses, por sua vez, foram sustentados por expectativas de novos estímulos de Pequim.
O índice japonês Nikkei subiu 9,13% em Tóquio hoje, a 34.609,00 pontos, marcando seu maior ganho diário desde agosto de 2024, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 6,60% em Seul, a 2.445,06 pontos, no melhor desempenho diário desde março de 2020, e o Hang Seng teve alta de 2,06% em Hong Kong, a 20.681,78 pontos.
Foi o Taiex, no entanto, que liderou os ganhos na Ásia hoje, com salto de 9,25% em Taiwan, a 19.000,03 pontos. Trata-se do melhor desempenho do índice taiwanês em um único pregão desde 1991.
As gigantes de tecnologia locais TSMC e Foxconn Technology – que são particularmente sensíveis a tensões comerciais -, dispararam 9,94% e 9,78%, respectivamente.
Na China continental, as bolsas foram impulsionadas pela expectativa de que Pequim anuncie em breve novas medidas de estímulos em meio à escalada das tensões comerciais com os EUA. O Xangai Composto subiu 1,16%, a 3.223,64 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,46%, a 1.868,39 pontos.
Ao mesmo tempo em que suspendeu tarifas recíprocas acima de 10% para todos os países por 90 dias, Trump elevou a tarifação para importações chinesas, de 104% para 125%, após Pequim retaliar com uma tarifa de 84% a bens dos EUA. O presidente americano, porém, sinalizou que não prevê novo aumento nas tarifas para os chineses e disse ter certeza de que conseguirá fechar “um bom acordo” com o gigante asiático.
Diante do foco na questão comercial, novos dados de inflação da China ficaram em segundo plano. O índice de preços ao consumidor (CPI) chinês teve queda anual de 0,1% em março, como previsto, depois de recuar 0,7% no mês anterior.
Na Oceania, a bolsa australiana acompanhou a euforia com a suspensão das tarifas dos EUA, e o S&P/ASX 200 avançou 4,54% em Sydney, a 7.709,60 pontos, em seu melhor pregão desde março de 2020.
O dia de forte apetite por risco na Ásia e no Pacífico veio também após os índices acionários de Nova York dispararem entre 8% e mais de 12% ontem, na esteira dos anúncios de Trump.
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