Exclusivo CNBC: Saiba o que são as ‘vagas fantasmas’
Publicado 22/11/2024 • 22:47 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 22/11/2024 • 22:47 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Notebook e caderno de anotações
Reprodução Unsplash
De acordo com uma pesquisa da Resume Builder, 4 em cada 10 empregadores disseram que postaram “vagas fantasmas” nas plataformas de busca de emprego esse ano, e 3 em cada 10 empresas responderam que fazem isso com frequência.
O termo é usado para se referir a vagas de emprego divulgadas em plataformas mesmo se empresa não estiver contratando no momento.
O propósito é coletar dados e currículos de profissionais que têm o perfil adequado para vagas que podem, eventualmente, se abrir no futuro.
De acordo com a pesquisa, gerentes de contratação divulgam as vagas fantasmas para cargos de níveis baixos ou médios.
Um porta-voz do LinkedIn disse para a CNBC que a plataforma é contra a divulgação de vagas fantasmas e exige que empregadores compartilhem cargos que realmente estejam contratando.
A ZipRecruiter, outra plataforma de empregos, possui uma página de regras de publicação de vagas que diz que os empregadores devem sinalizar se suas vagas são ‘reais e atuais’.
Mesmo assim, 7 em cada 10 empregadores dizem que a prática é moralmente aceitável.
A divulgação falsa também servem para que a empresa passe uma impressão de um crescimento rápido, mesmo que não seja verdade. Os empregadores dizem que fazer esse anúncios tem um impacto positivo na receita.
A estratégia também é pensada internamente. As vagas fantasmas podem fazer parecer que os funcionários sobrecarregados terão um alívio de trabalho, por acreditarem que a equipe aumentará. A produtividade também é afetada, pois os colaboradores podem pensar que serão substituídos, e assim, trabalham mais e melhor.
Stacie Heller, consultora-chefe de carreiras da Resume Builder, diz que, independentemente dos motivos, a prática de vagas falsas corrói a confiança do cenário de contratação e esgota os candidatos.
Stacie Heller dá algumas “dicas” para manobrar as vagas fantasmas e descobrir se ela é real ou não.
Há um “ponto positivo” que o estudo encontrou: 84% dos recrutadores dizem que sempre ou às vezes entram em contato com os candidatos para dar uma negativa. E 85% deles dizem que fazem uma entrevista, mesmo que aquela vaga não exista, dessa maneira, podem conhecer a pessoa e “reservá-la” para um contratamento real.
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