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Trabalho: na Espanha, governo quer reduzir jornada em 2,5 horas semanais, mas não sabe se medida passa no Congresso

Publicado ter, 04 fev 2025 • 5:18 PM GMT-0300 | Atualizado há 11 dias

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O Governo Espanhol aprovou a redução da jornada de trabalho de 40 para 37,5 horas semanais.
  • A proposta de lei agora vai passar pelo Congresso dos Deputados para ser aprovada.
  • O Executivo tem negociações em andamento com partidos políticos e deputados para a aprovação do texto de lei.

Foto de Pedro Sánchez em março de 2020

Divulgação/La Moncloa

O governo da Espanha aprovou uma proposta para reduzir a jornada máxima de trabalho dos profissionais do país de 40 para 37,5 horas semanais sem corte de salário. Agora, o texto vai ao Congresso dos Deputados.

Em coletiva de imprensa dada após a reunião ministerial, o ministro da Economia, Carlos Cuerpo, afirmou que a aprovação do texto no Parlamento pode ser difícil, mas disse que o governo já está negociando.

Pilar Alegría, porta-voz do governo e ministra da Educação, disse que o governo é minoria no Parlamento, mas as negociações com o partido político catalão Junts e com os nacionalistas da Catalunha podem garantir a aprovação do projeto.

Yolanda Díaz, ministra do Trabalho, negou que uma possível negativa do partido Junts seria uma ameaça ao Governo, e fez um apelo para que os membros do Partido Popular (PP) votem a favor da proposta.

Ao justificar a medida, Díaz afirmou que o trabalho não é uma mercadoria e que as pessoas não vivem para trabalhar, mas, sim trabalham para viver.

Ela disse também que a última redução de jornada aconteceu há 41 anos e que a mudança vai melhorar a produtividade do país.

Os termos do texto escrito pelo governo foram pactuados com grandes organizações de sindicatos de trabalhadores, mas sem os representantes das empresas –eles abandonaram as negociações.

Segundo o jornal argentino La Nación, uma das confederações de empresas do país disse que a redução de jornada vai aumentar os custos e tornar as companhias do país menos competitivas.

Para a confederação, a redução de jornada não deve ser decidida por lei, mas, sim, por negociação entre os sindicatos patronal e de empregados, empresa a empresa.

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