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Índice global de preços de alimentos cai 0,69% em setembro, puxado por cereais, laticínios e açúcar
Publicado 03/10/2025 • 15:51 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 03/10/2025 • 15:51 | Atualizado há 1 mês
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Unsplash.
Índice da FAO mostra queda puxada por cereais, laticínios, óleos e açúcar; carnes sobem e atingem novo recorde.
A variação negativa de 0,69% no Índice de Preços de Alimentos da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) em setembro de 2025 sinalizou uma leve queda para 128,8 pontos, número inferior aos 129,7 pontos de agosto. Esse movimento decorreu de reduções nos preços de cereais, laticínios, açúcar e óleos vegetais, que superaram o acréscimo registrado nas carnes.
Apesar da retração no mês, o índice permanece 3,4% mais alto do que em setembro de 2024, porém ainda 19,6% abaixo do recorde atingido em março de 2022. O grupo dos cereais apresentou 105 pontos, o que representa recuo de 0,6% em relação ao mês anterior e 7,5% abaixo do nível de doze meses atrás. O trigo recuou pelo terceiro mês seguido, influenciado pela demanda internacional enfraquecida e por colheitas abundantes na Rússia, Europa e América do Norte.

O milho teve redução diante das expectativas de safra elevada no Brasil e nos Estados Unidos, juntamente com a suspensão temporária do imposto de exportação da Argentina. Em sentido oposto, cevada e sorgo subiram, enquanto o arroz teve queda de 0,5% devido à oferta exportável robusta e menor demanda de países como Filipinas e mercados africanos.
No segmento de óleos vegetais, o índice atingiu 167,9 pontos, recuo de 0,7% no mês, mas ainda 18% acima do valor de setembro de 2024. O óleo de palma caiu após os estoques na Malásia alcançarem o maior patamar em 20 meses, e o de soja cedeu novamente, refletindo maior disponibilidade argentina depois da suspensão dos tributos de exportação. As altas nos óleos de girassol e colza foram insuficientes para compensar essas quedas.
Já o índice de carnes subiu para 127,8 pontos, alta de 0,7% em setembro e de 6,6% frente ao mesmo período de 2024, atingindo novo recorde. O aumento foi liderado pelas carnes bovina e ovina. Nos Estados Unidos, a demanda forte e a oferta reduzida impulsionaram importações, especialmente da Austrália, onde também houve elevação de preços. No Brasil, a carne bovina valorizou-se diante da demanda internacional, mesmo com tarifas adicionais dos Estados Unidos. Já a carne ovina registrou forte aumento em meio à procura mundial e oferta restrita da Oceania. Os preços das carnes suína e de frango permaneceram estáveis, apesar das tarifas chinesas sobre a carne suína europeia e restrições pontuais em razão da gripe aviária.
O segmento de laticínios recuou 2,6% em setembro, caindo para 148,3 pontos na terceira queda mensal consecutiva, mas permanece quase 9% acima do registrado um ano antes. A manteiga teve o maior declínio, de 7%, enquanto o leite em pó desnatado caiu 4,3% e o integral, 3,1%. O queijo quase não variou. A queda da manteiga refletiu a elevação sazonal na oferta de creme após o fim da temporada de sorvetes no Hemisfério Norte e expectativa de aumento na produção da Nova Zelândia.

No açúcar, o índice caiu para 99,4 pontos, redução de 4,1% frente a agosto e de 21,3% no comparativo anual, chegando ao menor valor desde março de 2021. O recuo foi provocado pela produção acima do previsto no Brasil, com moagem volumosa e maior direcionamento da cana para o açúcar nas regiões do Sul. Colheitas positivas na Índia e Tailândia, após chuvas de monções favoráveis e expansão da área cultivada, também pressionaram os preços para baixo.

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