CNBC

CNBC Por que Irã não bloqueará a artéria petrolífera do Estreito de Ormuz, mesmo com guerra com Israel se aproximando

Mundo

Presidente do BC da Coreia do Sul sugere que crise política não mudará política monetária

Publicado 04/12/2024 • 07:48 | Atualizado há 6 meses

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O presidente do Banco da Coreia do Sul indicou que a autoridade monetária não deve revisar as perspectivas de cortes de juros como resultado da crise política no país.
  • Em entrevista à Bloomberg TV, Rhee explicou que as próximas decisões serão guiadas pelos fatores estruturais.
  • Na terça-feira (3), o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, decretou temporariamente a lei marcial
Rhee Chang-yong

Rhee Chang-yong

Sock7458 - Own work

O presidente do Banco da Coreia do Sul (BoK, na sigla em inglês), Rhee Chang Yong, indicou nesta quarta-feira (4) que a autoridade monetária não deve revisar as perspectivas de cortes de juros como resultado da crise política no país.

Em entrevista à Bloomberg TV, Rhee explicou que as próximas decisões serão guiadas pelos fatores estruturais e os fundamentos macroeconômicos.

Na terça-feira (3), o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, decretou temporariamente a lei marcial, em uma medida que gerou protestos de parlamentares e da sociedade civil.

O banqueiro central reconheceu que o episódio impõe riscos no curto prazo, mas ponderou que teria sido pior se o presidente não tivesse revertido a medida logo em seguida. “O sistema político sul-coreano é maduro e seguro”, disse.

O dirigente acrescentou que mais cortes de juros não seriam suficientes para lidar com as turbulências. Segundo ele, o câmbio agora está em nível apenas levemente acima do que antes da crise.

No entendimento de Yoon Suk Yeol, a tendência é de que haja uma redução da incerteza política daqui para frente. O BoK, contudo, está preparado para reagir a qualquer cenário, de acordo com ele.

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no

MAIS EM Mundo