Diretora-geral do FMI alerta para turbulência global com tarifas e cobra reformas da China
Publicado 05/05/2025 • 17:13 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 05/05/2025 • 17:13 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
FMI.
A sign advertising the International Monetary Fund/World Bank Spring Meetings is seen outside the IMF headquarters in Washington, DC, on April 17, 2025. The World Bank and International Monetary Fund's (IMF) Spring Meetings kick off on April 14, with the Bank keen to promote its agenda to drive job creation in developing and emerging market economies. (Photo by Jim WATSON / AFP)
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, alertou para os riscos à economia global diante do aumento das tensões comerciais. “Os EUA enfrentarão inflação, e a China, deflação, por causa das tarifas”, afirmou, ao destacar que o mundo caminha para “um novo equilíbrio comercial, mas haverá turbulência”. As declarações foram feitas nesta segunda-feira (05), durante participação na Milken Institute Global Conference.
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Ao comentar o impacto das medidas protecionistas, Georgieva elogiou o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, por ajudar a “acalmar a ansiedade em relação às tarifas”. Ainda assim, ela advertiu que a escalada de restrições pode pressionar os preços em economias desenvolvidas e agravar os desafios da China – país que vem sendo criticado pelo FMI. “Temos sido duros com a China”, disse, reforçando a necessidade de reformas estruturais.
Georgieva voltou a demonstrar preocupação com a economia chinesa, defendendo mudanças no modelo de crescimento do país. “Temos sido vocal sobre a necessidade da China resolver sua crise imobiliária e mudar das exportações para o consumo”, afirmou. Ela também cobrou reformas setoriais. “A China precisa abraçar os serviços e retirar o Estado de áreas onde ele não pertence.”
Apesar dos desafios, a diretora do FMI destacou a resiliência da economia global. “A economia mundial tem mostrado resistência a choques frequentes.” Ainda assim, o processo de reequilíbrio comercial, segundo ela, será complicado. “Haverá turbulência”, concluiu, sem detalhar prazos ou medidas específicas.
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