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Investidor global já não confia como antes nas instituições dos EUA, diz Michael Viriato, da Casa do Investidor
Publicado 21/07/2025 • 12:13 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 21/07/2025 • 12:13 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
A percepção de confiança nas instituições dos Estados Unidos tem sido questionada por analistas e investidores em todo o mundo. A instabilidade política e as decisões econômicas recentes do país têm influenciado o comportamento de moedas, reservas internacionais e estratégias de alocação de ativos por parte dos bancos centrais.
“O investidor global já não confia como antes nas instituições dos Estados Unidos”, afirmou Michael Viriato, sócio-fundador da Casa do Investidor, em entrevista ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. Ele destacou que a diferença entre respeito e receio em relação aos EUA tem se tornado cada vez mais evidente nos mercados financeiros.
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Segundo Viriato, o dólar se desvalorizou cerca de 7% frente às principais moedas globais desde o início do ano. A retração, segundo ele, é reflexo da insegurança sobre a solidez institucional americana. Ele citou análises de bancos como Goldman Sachs e JP Morgan, que projetam desvalorização do dólar no médio prazo. “Essa falta de crença nas instituições americanas tem efeito direto sobre a moeda”, disse.
Para o especialista, a guerra na Ucrânia foi um ponto de inflexão. A partir do momento em que ativos russos foram bloqueados pelos EUA e Europa, bancos centrais passaram a diversificar reservas internacionais. “Não dava mais para deixar todos os ativos em títulos de renda fixa americanos. Começaram a buscar ouro, euro, yuan e outras alternativas”, explicou.
No caso do Brasil, Viriato lembrou que o Banco Central reduziu a exposição em ativos americanos de 90% para 80% e passou a comprar ouro e outras moedas. Ele defende que essa diversificação deveria ser ampliada, alinhando-se ao movimento já adotado por outros países.
Apesar do cenário externo, Viriato afirmou que o investidor brasileiro vive um momento favorável. A combinação entre juros internos elevados e valorização do real torna mais atrativo manter investimentos no país. “Não faz sentido mandar dinheiro para fora neste momento. O real se valorizou 10% frente ao dólar neste ano”, observou.
Ele argumenta que o fluxo de capital internacional para o Brasil tende a aumentar, atraído pelas taxas de juros, o que fortalece a moeda nacional. Essa pressão positiva, segundo ele, reforça a atratividade dos ativos domésticos no curto e médio prazo.
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