Meta pode sofrer um impacto de US$ 7 bilhões este ano devido às tarifas de Trump contra a China
Publicado 22/04/2025 • 16:49 | Atualizado há 4 semanas
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Publicado 22/04/2025 • 16:49 | Atualizado há 4 semanas
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Meta
Kirill Kudryavtsev/AFP
A principal plataforma online de publicidade da Meta pode sofrer um impacto de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 40,18 bilhões, na cotação atual) neste ano, devido às duras tarifas de Donald Trump contra a China, que estão afetando os varejistas no país.
Isso é o que diz uma nota de pesquisa da MoffettNathanson publicada nesta terça-feira (22), que analisa o impacto potencial de varejistas ligados à China, como Temu e Shein, reduzindo seus orçamentos de publicidade no Facebook e Instagram em meio à disputa comercial entre EUA e China.
Os analistas da MoffettNathanson destacaram o último relatório anual da Meta, no qual a empresa revelou que sua receita na China foi de US$ 18,35 bilhões (R$ 105,35 bilhões) em 2024, representando um pouco mais de 11% de suas vendas totais. Como outros analistas, a MoffettNathanson acredita que Temu e Shein compõem a maior parte dos negócios da Meta na China, e se esses varejistas online reduzirem suas campanhas publicitárias este ano, as vendas de anúncios de 2025 da gigante das redes sociais podem ser impactadas em US$ 7 bilhões (R$ 40,18 bilhões).
A Meta não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Já existem sinais de uma redução, escreveram os analistas, citando um relatório da CNBC sobre a Temu reduzindo seus gastos com publicidade nos EUA e vendo uma grande queda em suas classificações na App Store da Apple após as tarifas de Trump contra a China.
“A importância da China para os negócios da Meta não pode ser subestimada”, escreveram os analistas na nota. “Embora a Meta não forneça uma divisão de receita por país dentro da Europa, podemos logicamente supor que a China é a segunda maior fonte de receita da Meta após os Estados Unidos — uma posição notável para um país onde a Meta não tem usuários ou plataformas ativas”.
A Meta pode enfrentar ainda mais problemas se os mercados mais amplos entrarem em recessão este ano, como alguns analistas e chefes financeiros corporativos previram. Uma “verdadeira desaceleração econômica prolongada” combinada com a disputa comercial entre EUA e China “poderia eliminar US$ 23 bilhões (R$ 132,02 bilhões) em receitas de publicidade da Meta em 2025 e esmagar nossos lucros de 2025 em -25%”, disseram os analistas.
“Como mencionado anteriormente, acreditamos que a Meta está particularmente exposta a uma retração nos gastos com publicidade de anunciantes chineses”, disseram os analistas. “Em um cenário em que uma recessão é desencadeada ou exacerbada por tensões comerciais crescentes, a Meta enfrentaria uma dupla adversidade: fraqueza cíclica na publicidade e um declínio direcionado nos gastos publicitários chineses”.
Os analistas da MoffettNathanson ainda mantêm uma classificação de compra para a Meta, mas disseram que reduziram seu preço-alvo em US$ 185 (R$ 1.063,90) para US$ 525 (R$ 3.015,00). Meta divulga seus resultados do primeiro trimestre na próxima quarta-feira (23).
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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