BCE corta principais taxas de juros pela quarta vez em 2024
Publicado 12/12/2024 • 10:54 | Atualizado há 4 meses
Especialistas veem riscos maiores de estagflação. Veja o que isso significa para o bolso americano
Leia a carta do CEO da Hertz aos funcionários sobre a participação ‘significativa’ de Bill Ackman na locadora de veículos pós-falência
Fusão entre Capital One e Discover é aprovada pelo Fed em transação de mais de US$ 35 bi
Pré-venda do Nintendo Switch 2 nos EUA começa em 24 de abril após atraso causado por tarifas
Onde o ‘Made in China 2025’ falhou
Publicado 12/12/2024 • 10:54 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Fachada do Banco Central Europeu (BCE).
Foto: Freepik.
O Banco Central Europeu (BCE) cortou suas principais taxas de juros em 25 pontos-base, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira (12).
A taxa de depósito foi reduzida de 3,25% a 3,00%, a de refinanciamento, de 3,40% a 3,15%, e a de empréstimos, de 3,65% a 3,40%. A decisão, que veio em linha com a expectativa de analistas, marca o quarto corte de juros pelo BCE este ano.
As reduções anteriores foram anunciadas em junho, setembro e outubro. Antes disso, a taxa estava em 4% – nível mantido desde setembro de 2023.
O Banco Central Europeu também revisou para baixo suas projeções de inflação para este ano e para 2025, agora estimadas em 2,4% e 2,1%, respectivamente, frente aos 2,5% e 2,2% anteriores.
Em comunicado, o BCE omitiu a menção anterior de que manteria “as taxas de política monetária em níveis suficientemente restritivos pelo tempo necessário” — um detalhe que atraiu atenção no mercado financeiro. “O processo de desinflação está bem encaminhado”, destacou a entidade.
Apesar da queda na inflação para próximo da meta de 2%, as preocupações com o enfraquecimento econômico persistem, especialmente em grandes economias manufatureiras, como a Alemanha. Nesse cenário, prevaleceu a cautela.
A decisão do BCE por um corte de 25 pontos-base reflete a preocupação com a persistência da inflação no setor de serviços e o aumento recente nos salários negociados. Especialistas descartaram a possibilidade de uma redução mais agressiva, de 50 pontos-base, citando os sinais de deterioração no crescimento econômico da zona do euro.
Mais lidas
Recuperando-se de pneumonia, Papa Francisco acena para fiéis na Praça de São Pedro e faz apelo por paz
Rússia e Ucrânia se acusam de violar trégua de Páscoa
OMS anuncia acordo histórico para prevenir e combater futuras pandemias
Diversas cidades dos EUA promovem protestos anti-Trump
Bolsonaro tem alteração de pressão arterial e segue internado na UTI, diz boletim médico