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Fabricante do Ozempic, que já valeu mais que o PIB da Dinamarca, despenca e perde metade de seu valor em um ano

Publicado 29/09/2025 • 08:38 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Morgan Stanley rebaixou a Novo Nordisk para “underweight” e cortou preço-alvo das ações de US$ 59 para US$ 47.
  • Banco estima 75% de chance de insucesso do teste da semaglutida contra Alzheimer, com divulgação em breve.
  • Queda nas prescrições do Ozempic e avanço do Mounjaro, da Eli Lilly, reforçam pressão sobre a farmacêutica.

As ações da Novo Nordisk, fabricante do Ozempic e Wegovy, recuam 3% no pré-mercado da bolsa de Nova York, após o banco de investimentos Morgan Stanley mudar sua recomendação para “venda” e cortar seu preço-alvo para US$ 47, contra US$ 59 anteriormente. O valor é o mais pessimista entre os grandes bancos de Wall Street.

A farmacêutica dinamarquesa já perdeu 55% de valor em um ano. Hoje avaliada em cerca de US$ 200 bilhões, a Novo figurou entre as dez maiores empresas do mundo por valor de mercado e chegou a valer mais do que o PIB da Dinamarca, que somou US$ 430 bilhões em 2024.

Teste contra Alzheimer

O Morgan Stanley estima 75% de chance de fracasso do estudo que avalia a semaglutida, princípio ativo do Ozempic e Wegovy, no tratamento do Alzheimer. O resultado deve ser divulgado nas próximas semanas e, segundo os analistas, um insucesso poderia levar a nova queda de “um dígito alto” nas ações.

O banco também apontou estagnação nas prescrições americanas dos principais medicamentos da empresa. Embora o Wegovy tenha crescido no início de 2025, as últimas nove semanas indicam estabilidade. Ozempic e Rybelsus seguem em declínio.

“A falta de impulso nas prescrições americanas nos deixa cautelosos quanto ao perfil de crescimento de curto prazo”, escreveu a equipe de analistas liderada por Thibault Boutherin.

No Brasil, um dos maiores mercados da companhia, a patente da semaglutida cai em 2026, a partir de quando a fórmula poderá ser utilizada por outras farmacêuticas para a produção do medicamento contra a obesidade na versão genérica.

Concorrência e pressão de preços

A pressão deve se intensificar com o avanço do Mounjaro e do Zepbound, da Eli Lilly, que já respondem por 56% do mercado de GLP-1 nos EUA. O risco de cortes de até 50% nos preços do Ozempic pelo Medicare Part D e a chegada de concorrentes orais e genéricos em mercados como Canadá, China e Brasil também pesam contra a dinamarquesa.

Projeções mais modestas

O Morgan Stanley agora projeta que as vendas da Novo Nordisk cresçam 5% em 2026, abaixo da expectativa do mercado de 8,5%. Para 2027, o banco está 7% a 8% abaixo das previsões de mercado para vendas e EBIT.

O lançamento do Wegovy oral, previsto para 2026, pode adicionar até US$ 1 bilhão em receita, mas os analistas alertam que a empresa enfrenta um dilema: proteger as versões injetáveis enquanto compete com rivais orais, especialmente o da Lilly.

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