Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
BC leiloará US$ 4 bilhões de reservas internacionais para segurar dólar
Publicado 12/12/2024 • 07:34 | Atualizado há 6 meses
Samsung busca alcançar rivais chinesas com celulares dobráveis mais finos, enquanto Apple se prepara para entrar no mercado
Starship da SpaceX explode durante teste rotineiro no Texas; veja imagens
Hackers pró-Israel destroem US$ 90 milhões em criptomoedas do Irã, diz empresa de análise
Aeronaves furtivas e bombas de mais de 13 toneladas: por que destruir o programa nuclear do Irã é tão difícil
Switch 2 valoriza ações da Nintendo em US$ 39 bilhões no ano
Publicado 12/12/2024 • 07:34 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
O dólar caiu nesta quinta-feira (24) pelo quinto pregão consecutivo em relação ao real e fechou abaixo da linha de R$ 5,70, em meio à expectativa crescente de arrefecimento da guerra comercial.
Valter Campanato/Agência Brasil
Além de elevar os juros básicos em 1 ponto percentual, o Banco Central (BC) intervirá no câmbio pela primeira vez em quase um mês para segurar a alta do dólar.
A autoridade monetária leiloará nesta quinta-feira (12) até US$ 4 bilhões das reservas internacionais com compromisso de recompra, quando o dinheiro é comprado de volta às reservas meses mais tarde.
Segundo comunicado emitido no início da noite pelo BC, a autoridade monetária fará dois leilões de até US$ 2 bilhões durante a manhã.
As operações de recompra ocorrerão em 4 de fevereiro de 2025 para o dinheiro vendido no primeiro leilão e em 2 de abril de 2025 para o dinheiro vendido no segundo leilão.
A última vez em que o BC interveio no mercado de câmbio foi em 13 de novembro, quando também vendeu US$ 4 bilhões das reservas internacionais.
Na ocasião, o leilão também ocorreu na modalidade de leilões de linha, como se chamam as vendas com compromisso de recompra.
O último leilão à vista, em que o BC se desfez de parte das reservas internacionais sem recomprar os recursos, ocorreu em 30 de agosto. Na ocasião, a autoridade monetária vendeu US$ 1,5 bilhão.
Apesar da instabilidade dos últimos dias, a moeda norte-americana fechou com queda expressiva nesta quarta-feira (12).
O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,968, com queda de 1,3%, em meio a expectativas com a alta da Taxa Selic (juros básicos da economia) e de preocupações com a saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa foi a primeira vez em duas semanas em que a cotação fechou abaixo dos R$ 6.
Mais lidas
Hackers pró-Israel destroem US$ 90 milhões em criptomoedas do Irã, diz empresa de análise
Starship da SpaceX explode durante teste rotineiro no Texas; veja imagens
Nestlé anuncia R$ 7 bilhões em investimentos no Brasil até 2028
Entidades do setor produtivo e sindicatos se unem em crítica ao aumento da taxa Selic
Coreia do Norte chama ataques de Israel ao Irã de 'ato ilegal' e 'crime contra a humanidade'