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EXCLUSIVO: Investimentos árabes no Brasil devem dobrar até 2030, projeta especialista
Publicado 22/09/2025 • 20:26 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 22/09/2025 • 20:26 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Os aportes de países árabes no Brasil tendem a crescer de forma acelerada e podem dobrar em menos de uma década. A projeção é de Rodrigo Paiva, presidente do Lide Emirates, organização que articula negócios entre o Brasil e os Emirados Árabes Unidos, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Segundo Paiva, os aportes estão concentrados em setores estratégicos, como agronegócio, energia renovável, mineração, infraestrutura logística, turismo e mercado de luxo. Atualmente, a balança comercial entre Brasil e Emirados Árabes Unidos soma cerca de US$ 5 bilhões, sendo a maior parte vinculada ao agronegócio.
A meta traçada é elevar a relação bilateral entre Brasil e Emirados Árabes para US$ 10 bilhões até 2030. O LIDE Emirates pretende ser responsável por pelo menos 30% desse volume. “O mundo árabe está se tornando o centro global de negócios e o Brasil tem condições de ser um parceiro estratégico nesse processo”, afirmou.
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Paiva destacou ainda que o ingresso de países árabes no bloco BRICS tem fortalecido a integração econômica. “Estar no BRICS facilita o diálogo e amplia as oportunidades de negócios entre empresários árabes e brasileiros”, pontuou.
Nos últimos oito meses, o LIDE Emirates articulou mais de R$ 1 bilhão em novos negócios entre os dois mercados. Um dos focos da entidade é ampliar o conhecimento mútuo, já que, segundo ele, tanto brasileiros quanto árabes ainda conhecem pouco sobre o potencial de cada região.
Entre os aportes em andamento estão iniciativas em biometano, lideradas pelo fundo soberano Mubadala, que já comprometeu mais de US$ 10 bilhões no Brasil para os próximos anos. Há também negociações no setor de inteligência artificial e mercado imobiliário de luxo.
Os fundos soberanos árabes somam mais de US$ 2 trilhões em capacidade de investimento, mas o Brasil ainda capta apenas uma fração desse capital. Além dos aportes institucionais, grandes famílias e conglomerados privados da região também buscam expandir sua atuação no país.
De acordo com Paiva, Dubai e Abu Dhabi vêm se posicionando como hubs financeiros globais e ampliando investimentos em sustentabilidade e tecnologia. O maior painel solar do mundo, localizado em Dubai, exemplifica a mudança na matriz econômica da região, que reduziu a dependência do petróleo de 50% para apenas 5% do PIB local.
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