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Setor imobiliário lidera ganhos na B3 com alta de 66% neste ano
Publicado 13/10/2025 • 15:45 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 13/10/2025 • 15:45 | Atualizado há 1 mês
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O setor imobiliário brasileiro despontou como o grande destaque da Bolsa de Valores neste ano. O Índice Imobiliário (IMOB B3) acumulou valorização de 66,46% entre janeiro e setembro, o melhor desempenho entre os indicadores de renda variável da B3.
O índice reflete o desempenho médio das ações das principais companhias do setor, incluindo construtoras, incorporadoras e administradoras de imóveis, como shoppings e edifícios corporativos. O avanço reflete o reaquecimento do mercado de construção e o aumento da demanda por empreendimentos residenciais e comerciais em meio à perspectiva de juros mais baixos.
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Na segunda posição aparece o Índice de Utilidade Pública (UTIL B3), com alta de 45,04% no período. O indicador reúne ações de empresas de energia elétrica, água, saneamento e gás, e tem se beneficiado de previsões de estabilidade regulatória e maior procura por dividendos.
O Índice de Energia Elétrica (IEE B3) completa o pódio, com crescimento de 40,27%, impulsionado pela recuperação das principais companhias do setor de geração, distribuição e transmissão de energia.
Logo atrás vem o IBOV BR CAP B3, uma variação do Ibovespa que distribui de forma mais equilibrada o peso das empresas na composição do índice. Ele registrou alta de 38,83% até setembro.
Em quinto lugar, o IGPTW B3 — que acompanha ações de empresas certificadas pela Great Place to Work como melhores ambientes para se trabalhar — teve ganho acumulado de 38,63% nos nove primeiros meses do ano.
Para Hênio Scheidt, gerente de Produtos da B3, o desempenho reforça o papel estratégico desses indicadores na leitura do mercado:
“Os índices de renda variável atuam como termômetros do mercado de ações. Eles medem o desempenho agregado de grupos de empresas e oferecem aos investidores uma referência clara e objetiva para avaliar o comportamento do mercado.”
Os índices setoriais da B3 funcionam como instrumentos fundamentais para acompanhar tendências e embasar decisões de investimento. Ao refletirem a performance de segmentos específicos, ajudam a mapear onde estão as maiores oportunidades — e também os riscos — no mercado acionário brasileiro.
A valorização expressiva do setor imobiliário ocorre num momento de juros básicos historicamente elevados. O Copom manteve a taxa Selic em 15% ao ano em sua última reunião, sinalizando que esse nível deve permanecer por um período prolongado. A decisão reflete a cautela diante de riscos inflacionários, já que as projeções apontam que o IPCA deve encerrar 2025 em torno de 4,8%, acima da meta central.
Mesmo com o custo de crédito elevado, o financiamento imobiliário segue em expansão. No primeiro trimestre de 2025, foram liberados R$ 38,3 bilhões, um avanço de 16,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Também foram financiados 109 mil imóveis, crescimento de 10% no período.
No acumulado do semestre, o volume financiado via SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) chegou a R$ 78,7 bilhões, alta de 22% frente ao ano anterior, enquanto os financiamentos com recursos do FGTS somaram R$ 55,9 bilhões, um aumento de 29%.
Ainda assim, instituições financeiras apontam maior rigor na oferta de crédito, com custos mais altos e exigências adicionais para novos financiamentos. As vendas de imóveis residenciais cresceram 15,7% no primeiro trimestre, totalizando 102 mil unidades negociadas, enquanto o estoque de imóveis novos recuou 4,1% no período de junho de 2024 a junho de 2025 — o menor nível já registrado.
A previsão do setor é de crescimento de 2,3% em 2025, superando a expectativa para o PIB brasileiro. Mesmo sob juros altos, o mercado mantém dinamismo e segue sendo um dos principais motores de investimento e emprego no país.
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