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Fiesp vê pacote antitarifaço do governo como sinal de defesa estratégica da indústria

Publicado 13/08/2025 • 14:10 | Atualizado há 2 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • Entidade defende preservação de empregos, diversificação de mercados e comércio justo.
  • Federação reforça diálogo com setor privado americano para minimizar efeitos e fortalecer relações.
Prédio da Fiesp, em São Paulo.

Prédio da Fiesp, em São Paulo.

Foto: Egil Fujikawa Nes for Connection Consulting

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou nesta quarta-feira (13) nota oficial manifestando apoio ao conjunto de ações lançado pelo governo federal para mitigar os impactos das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

“A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) manifesta seu apoio ao plano apresentado pelo governo federal para mitigar os efeitos das tarifas norte-americanas. Medidas voltadas à preservação de empregos, à diversificação de mercados e à garantia de condições justas de comércio internacional são essenciais e demonstram compromisso com a defesa dos setores produtivos nacionais”, afirma o comunicado.

A entidade destaca que seguirá contribuindo com propostas e ações para ampliar a resiliência da indústria brasileira e impulsionar o crescimento sustentável da economia.

Também manterá o diálogo com o setor privado dos Estados Unidos, buscando minimizar os impactos das tarifas em ambos os países e fortalecer a relação comercial histórica, construída ao longo de décadas, que tem gerado parcerias estratégicas para o desenvolvimento econômico e o bem-estar das populações.

O pacote prevê, entre outras medidas, linha de crédito de R$ 30 bilhões condicionada à manutenção de empregos, modernização de garantias à exportação, aportes de R$ 4,5 bilhões em fundos garantidores, diferimento de tributos, prorrogação do regime de drawback e um novo Reintegra, com alíquotas de até 6% para micro e pequenas empresas, válido até 2026.

No campo externo, o governo anunciou a intensificação das negociações com os EUA, ações na OMC e a diversificação de mercados, com novas tratativas comerciais com Emirados Árabes Unidos, Canadá, Índia e Vietnã.

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