Maioria dos brasileiros rejeita anistia aos golpistas de 8 de janeiro, aponta pesquisa
Publicado 06/04/2025 • 10:15 | Atualizado há 3 semanas
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Publicado 06/04/2025 • 10:15 | Atualizado há 3 semanas
KEY POINTS
Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em 8 de janeiro de 2023, manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em um ato classificado como tentativa de golpe contra a democracia. A ação coordenada resultou na prisão de centenas de pessoas, incluindo líderes e financiadores do movimento, e desencadeou uma série de investigações conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Desde então, o debate sobre a responsabilização dos envolvidos e a possibilidade de anistia tem gerado forte polarização política no país, refletindo o ambiente ainda tensionado no cenário pós-eleitoral.
Uma nova rodada da pesquisa Genial/Quaest revela que a maioria dos brasileiros é contrária à anistia dos investigados e condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Segundo o levantamento, 56% da população defendem que os envolvidos continuem presos. Outros 34% acreditam que os detidos já cumpriram tempo suficiente ou nem deveriam ter sido presos, o que demonstra um posicionamento majoritariamente contrário à anistia.
Entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a rejeição à anistia é ainda mais expressiva: 77%. Já no eleitorado de Jair Bolsonaro, 61% se mostram favoráveis à libertação dos envolvidos, mas cerca de 32% defendem que permaneçam presos, o que evidencia um desafio para o ex-presidente e seus aliados: unificar sua base em torno da narrativa da anistia.
A pesquisa também apurou que 49% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro participou do planejamento de uma tentativa de golpe de Estado em 2022. O número é idêntico ao registrado em dezembro do ano passado, indicando estabilidade na percepção pública sobre o tema. Outros 35% afirmam que o ex-presidente não teve envolvimento.
O levantamento da Quaest avaliou ainda a repercussão da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar Bolsonaro réu por sua conduta relacionada ao episódio. A maioria dos entrevistados (52%) considera que o STF agiu com justiça, enquanto 36% avaliam que a Corte foi injusta. Entre os eleitores de Lula, 80% apoiam a decisão; já entre os bolsonaristas, 74% a reprovam. A diferença de opinião entre os grupos que votaram em branco, anularam o voto ou se abstiveram em 2022 aparece como fator de equilíbrio.
Quando questionados sobre a possibilidade de prisão de Bolsonaro, o país se divide: 46% acreditam que ele será preso, contra 43% que apostam no contrário — uma diferença dentro da margem de erro da pesquisa, o que configura um empate técnico. A polarização se reflete no perfil do eleitorado: 56% dos lulistas preveem prisão, enquanto 55% dos bolsonaristas discordam. Entre os eleitores indecisos ou que não votaram, há um equilíbrio absoluto: 42% de cada lado.
A pesquisa foi realizada com 2.004 entrevistados entre os dias 27 e 31 de março. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
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