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Publicado 14/12/2024 • 18:56
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A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) tem como uma de suas missões garantir acesso à arte e desenvolver estratégias para democratizar a cultura, disse Mariana Stanisci, superintendente da orquestra, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Entre essas iniciativas, Stanisci citou a série “Osesp 14h30”, lançada este ano, com apresentações às sextas-feiras em horário vespertino. A entrada pode ser adquirida com o Vale Cultura, ampliando o alcance para públicos mais amplos. Além disso, a programação inclui horários gratuitos matinais, reforçando o compromisso com a inclusão.
A superintendente ressaltou que os diferentes perfis de público exigem uma programação diversa: desde aqueles que buscam aprofundamento em música clássica, interessados em compositores como Tchaikovsky, até os que procuram momentos de descontração. “As redes sociais também têm um papel importante em aproximar o público dos artistas, diluindo barreiras e proporcionando maior acesso à informação”, afirmou.
Um desafio enfrentado pela Osesp é desmistificar a ideia de que a música clássica é inacessível ou elitista.
A Fundação Osesp, que gerencia a orquestra e a Sala São Paulo, é uma entidade privada que opera em parceria com o setor público.
No campo educacional, a Osesp desenvolve projetos como o “Descubra a Orquestra”, voltado para crianças da rede pública de ensino. O programa inclui formação de professores, apresentações didáticas na Sala São Paulo e transporte gratuito para os alunos. Outra iniciativa de destaque é a Academia de Música da Osesp, que oferece cursos profissionalizantes gratuitos e auxílio financeiro para jovens músicos em situação de vulnerabilidade.
Mariana Stanisci destacou que a academia funciona como uma espécie de residência para músicos, com aulas teóricas, práticas e oportunidades de tocar com a orquestra, inclusive em turnês internacionais. “Temos ex-academistas espalhados por orquestras do Brasil e do mundo, inclusive na própria Osesp”, afirmou.
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