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Lula celebra brasileiro à frente da Interpol e defende combate global ao crime organizado
Publicado 09/06/2025 • 09:26 | Atualizado há 4 dias
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Publicado 09/06/2025 • 09:26 | Atualizado há 4 dias
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Durante visita à sede da Interpol nesta segunda-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou a nomeação do brasileiro Valdecy Urquiza como secretário-geral da organização internacional de polícia criminal. Urquiza foi escolhido para o cargo em novembro de 2024, tornando-se o primeiro representante de um país em desenvolvimento a comandar a Interpol em seus 100 anos de existência.
“É motivo de grande orgulho ser recebido por outro brasileiro que chegou ao cargo mais alto da organização”, afirmou Lula. “A eleição de Valdecy Urquiza é o reconhecimento do papel de destaque do Brasil no combate ao crime transnacional.”
Em seu discurso, Lula destacou os desafios impostos pelo crime organizado, que, segundo ele, está cada vez mais sofisticado e articulado internacionalmente, impulsionado pela conectividade digital. “O crime organizado tornou-se uma questão global”, disse. “Está evoluindo a uma velocidade sem precedentes, exigindo ações multilaterais, urgentes e coordenadas.”
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O presidente também assinou uma declaração de intenções com a Interpol que amplia a cooperação internacional. Entre os compromissos assumidos estão: reforçar o combate ao crime organizado, desarticular redes transnacionais, apoiar a modernização tecnológica e institucional dos órgãos de segurança pública no Brasil e na América Latina e promover a proteção de grupos vulneráveis e dos direitos humanos.
Lula mencionou uma série de ações já adotadas pelo governo brasileiro, como a ampliação da rede de adidância da Polícia Federal, que agora conta com 34 postos em todos os continentes e presença em todos os países da América do Sul.
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Ele também destacou a criação do Centro de Cooperação Internacional da Amazônia, que reúne autoridades de segurança de nove países, e uma plataforma permanente na tríplice fronteira com Argentina e Paraguai para combater crimes como tráfico de drogas, armas, pessoas e crimes financeiros.
“Fortalecer a segurança pública também significa proteger a natureza”, afirmou. Ele ainda reforçou o compromisso de zerar o desmatamento ilegal até 2030 e lembrou que, em 2023, o governo apreendeu mais de US$ 250 milhões em bens ligados a crimes ambientais e inutilizou cerca de US$ 60 milhões em equipamentos usados no garimpo ilegal.
“Para combater o crime de forma efetiva, é preciso asfixiar seus mecanismos de financiamento, em especial a lavagem de dinheiro”, disse Lula, reforçando que “nenhum país isoladamente conseguirá debelar a criminalidade transnacional”.
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