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Vinci Compass compra 50,1% da Verde Asset; Stuhlberger seguirá no comando da gestora
Publicado 07/10/2025 • 11:40 | Atualizado há 1 mês
Publicado 07/10/2025 • 11:40 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
A Vinci Compass anunciou nesta segunda-feira (6) a aquisição de 50,1% da Verde Asset Management, gestora fundada e liderada por Luis Stuhlberger, uma das figuras mais influentes do mercado financeiro brasileiro.
A transação, que ainda depende de aprovação dos órgãos reguladores, deve ser concluída no quarto trimestre de 2025, consolidando a Vinci como uma das principais plataformas de investimentos globais e alternativos da América Latina.
O acordo prevê pagamento em duas etapas, combinando R$ 46,8 milhões em dinheiro e 3,1 milhões de novas ações da Vinci Compass.
Na primeira fase, serão desembolsados R$ 32,4 milhões e 2,2 milhões de ações, seguidos por uma segunda parcela em dois anos, de R$ 14,4 milhões e 900 mil ações, atrelada a metas de desempenho da gestora.
A fatia remanescente de 49,9% será adquirida cinco anos após o fechamento, sob um modelo de earnout (ligado a resultados futuros), com pagamento em dinheiro e/ou ações, estimado em R$ 127,4 milhões.
“É uma honra receber Luis Stuhlberger como parceiro da Vinci Compass, uma referência no mercado brasileiro e uma das vozes mais respeitadas em alocação de ativos”, afirmou Alessandro Horta, CEO da Vinci Compass. “A integração da Verde fortalece nossa capacidade de investimento e expande nossa presença global.”
Com a operação, a Verde Asset, que administra R$ 16 bilhões em ativos, passa a integrar o portfólio da Vinci, que soma R$ 304 bilhões sob gestão.
A gestora é reconhecida pela trajetória de mais de 25 anos e pela criação, em 1997, do Fundo Verde, um dos mais longevos e premiados do país.
Segundo o comunicado oficial, a Verde continuará atuando com autonomia na gestão de investimentos, mantendo governança independente e estrutura própria de risco.
Luis Stuhlberger seguirá como CEO e CIO, e os principais executivos da gestora se tornarão sócios da Vinci Compass, com ações sujeitas a período de lockup de cinco anos.
“A combinação das plataformas é uma oportunidade de crescimento para a Verde e para nossos clientes”, disse Stuhlberger. “Vamos manter nossa independência de gestão, agora com maior alcance de distribuição e capacidade de inovação.”
O movimento amplia o braço de Produtos e Soluções Globais (Global IP&S) da Vinci Compass, reforçando o foco em fundos multiestratégia, previdência e gestão discricionária.
A companhia estima que o negócio será imediatamente positivo para os lucros por ação, com impacto de dois dígitos sobre o FRE (Fee-Related Earnings).
A Vinci pretende levar as estratégias da Verde a novos mercados da América Latina e fortalecer sua distribuição entre investidores institucionais e de alta renda, ampliando a oferta de produtos com foco em alocação global e investimentos alternativos.
“A entrada da Verde aprimora nossa capacidade de pesquisa macro e de construção de portfólio. A experiência de Stuhlberger e seu time vai acelerar o desenvolvimento de novas estratégias e melhorar a consistência dos resultados para nossos clientes”, disse Horta.
A aquisição é parte do plano da Vinci de consolidar sua liderança regional no mercado de asset management.
Nos últimos anos, a gestora tem ampliado sua atuação em investimentos alternativos, infraestrutura e soluções globais, posicionando-se entre as principais plataformas de gestão de ativos da América Latina.
Com a integração da Verde, a Vinci passa a operar com um portfólio diversificado de produtos e uma base combinada de mais de 320 bilhões de reais sob gestão, fortalecendo sua posição tanto no varejo de alta renda quanto entre institucionais.
“Combinamos a tradição de uma das casas mais respeitadas do país com a força de distribuição e inovação da Vinci Compass. É um passo importante para liderar a nova geração da gestão de investimentos no Brasil”, afirmou Horta.
A transação será submetida à análise de reguladores do mercado financeiro, incluindo CVM e CADE, e deve ser concluída até dezembro de 2025.
Após a aprovação, a Vinci e a Verde iniciarão o processo de integração operacional e de governança, mantendo as duas marcas no mercado e reforçando a presença da Vinci em estratégias locais e globais de alocação de ativos.
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