Produtos dos EUA sofrerão tarifas retaliatórias da China a partir do dia 10
Publicado 04/04/2025 • 08:15 | Atualizado há 4 semanas
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Publicado 04/04/2025 • 08:15 | Atualizado há 4 semanas
KEY POINTS
Em semana mais curta e com agenda econômica esvaziada, foco dos investidores se volta à guerra comercial entre EUA e China
Reprodução Pexels.
O Ministério das Finanças da China anunciou nesta sexta-feira (4) que aplicará uma tarifa de 34% sobre todos os bens importados dos Estados Unidos a partir de 10 de abril. A medida vem em resposta às tarifas impostas no início desta semana pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, segundo a agência estatal Xinhua.
“A China insta os Estados Unidos a cancelarem imediatamente suas medidas tarifárias unilaterais e a resolverem as divergências comerciais por meio de consultas em condições de igualdade, com respeito mútuo e de forma benéfica para ambos os lados”, afirmou o ministério, conforme reportado pela Xinhua com base em uma tradução automática do Google.
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O ministério também criticou a decisão de Washington de impor tarifas recíprocas adicionais de 34% sobre produtos chineses — elevando o total de tarifas dos EUA contra o país para 54% —, classificando a medida como “incompatível com as regras do comércio internacional” e como algo que prejudica “seriamente” os interesses chineses, além de colocar em risco “o desenvolvimento econômico global e a estabilidade das cadeias de produção e suprimento”.
A CNBC procurou a Casa Branca para comentar o assunto.
Pequim, que já mantinha uma relação comercial instável com Washington durante o primeiro mandato de Trump, havia alertado que tomaria “medidas de retaliação firmes” para proteger seus interesses, após o anúncio das novas tarifas abrangentes pela Casa Branca na última quarta-feira.
As tarifas mútuas devem afetar uma relação comercial que movimentou US$ 582,4 bilhões em bens em 2024, segundo o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR).
Analistas esperam que as políticas comerciais protecionistas dos EUA levem a China a buscar novos parceiros comerciais e a implementar mais medidas de estímulo para reativar sua economia. O país enfrenta uma crise no setor imobiliário e um fraco nível de confiança entre consumidores e empresas desde o fim da pandemia de Covid-19.
O anúncio das tarifas retaliatórias pela China nesta sexta-feira aprofundou as quedas nos mercados globais, que já estavam em turbulência devido a temores relacionados à inflação, recessão e riscos para o crescimento econômico global após as tarifas impostas pela Casa Branca.
Os contratos futuros das bolsas dos EUA caíram para as mínimas da sessão após o anúncio da China. Os contratos atrelados ao índice Dow Jones Industrial Average recuaram 900 pontos, ou 2,2%. Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq-100 caíram 2,3% e 2,6%, respectivamente.
As ações europeias também sofreram fortes perdas com a notícia. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 4,5% às 11h27 (horário de Londres), ampliando as perdas anteriores, com o setor bancário europeu registrando queda superior a 9,5%.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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