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Gigante francês EDF terá participação de 12,5% em nova usina nuclear no Reino Unido
Publicado 08/07/2025 • 19:09 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 08/07/2025 • 19:09 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Unidade da EDF
Divulgação EDF.
A gigante francesa de energia EDF terá uma participação de 12,5% na nova usina nuclear britânica Sizewell C, conforme o primeiro acordo anunciado nesta terça-feira (8) com a visita de Estado do presidente Emmanuel Macron ao Reino Unido.
A estatal EDF investirá “cerca de 1,1 bilhão de libras (aproximadamente R$ 8,3 bilhões, na cotação atual) pela participação”, disse o governo francês em um comunicado sobre o projeto, que visa atender às metas do Reino Unido de atingir zero emissões líquidas e segurança energética.
O Primeiro-Ministro Keir Starmer afirmou em outro comunicado que o investimento ajudará a fornecer “contas de energia mais baixas” e “melhor segurança energética” para o Reino Unido.
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O Reino Unido tem se concentrado em fortalecer a energia nuclear desde o início da guerra na Ucrânia, em nome da segurança energética e enfrentando uma frota de usinas antigas. Embora os líderes tenham saudado o anúncio, ativistas argumentam que a participação da EDF transfere muitos custos para o Reino Unido.
O governo britânico é o acionista majoritário da Sizewell C após a empresa chinesa CGN deixar o projeto em 2022 e a EDF reduzir sua participação. O governo trabalhista de Starmer anunciou em junho que investiria 14,2 bilhões de libras (R$ 108 bilhões) na Sizewell C, que está sendo construída no leste da Inglaterra.
Não é esperado que a decisão final de investimento seja tomada até o final do verão, enquanto se trabalha para garantir outros parceiros privados.
Outros investidores privados podem incluir o grupo britânico Centrica e a empresa de investimentos canadense Brookfield Corporation, conforme reportado pelo Financial Times.
O Secretário de Energia Ed Miliband afirmou que “milhares de empregos e energia limpa para milhões de lares estão um passo mais perto, enquanto damos as boas-vindas a este investimento na Sizewell C — inaugurando uma era dourada da nova energia nuclear”. Ele acrescentou que o “acordo é um momento marcante na parceria de longa data entre o Reino Unido e a França na área nuclear civil”.
Estima-se que a construção da usina custe entre 20 bilhões de libras e 30 bilhões de libras (R$ 152 a 228 bilhões), e ela não deve começar a gerar eletricidade antes de 2035.
O Partido Trabalhista quer aumentar a participação da energia nuclear na matriz energética, já que ela não emite dióxido de carbono na atmosfera.
O governo britânico prometeu reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 81% em relação aos níveis de 1990 até 2035, como parte dos planos para atingir a neutralidade de carbono até 2050. No entanto, o uso de energia nuclear como alternativa aos combustíveis fósseis é altamente controverso, com muitos grupos ambientais alertando sobre riscos de segurança e o descarte de resíduos nucleares.
O anúncio da Sizewell C foi recebido com raiva por alguns moradores locais preocupados com o impacto da nova usina na cidade de Leiston, em Suffolk.
A presidente da Together Against Sizewell C, Jenny Kirtley, disse que o acordo com a EDF é “um testemunho das pobres habilidades de negociação deste governo e de sua disposição em sacrificar consumidores e contribuintes britânicos”. Ela acrescentou que isso pode levar a “contas de eletricidade mais altas, estouros de custos do projeto e atrasos”.
Perto de Sizewell C está a usina nuclear Sizewell B, que deve fechar em 2035, e a Sizewell A, que está em processo de descomissionamento.
A EDF também está construindo a usina nuclear Hinkley Point C no sudoeste da Inglaterra, embora esteja enfrentando atrasos e aumento dos custos de construção.
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