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Inflação da zona do euro cai para 1,9% em maio, abaixo da meta do BC Europeu

Publicado 03/06/2025 • 10:35 | Atualizado há 3 semanas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • A inflação na zona do euro recuou para 1,9% em maio, abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE), segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira (3) pela agência de estatísticas Eurostat.
  • A queda foi puxada por um recuo acentuado nos preços dos serviços e ficou abaixo das expectativas do mercado.
  • Economistas consultados pela Reuters previam uma taxa de 2% em maio, ante os 2,2% registrados em abril.

Na semana passada, a presidente do BCE reforçou confiança de que a inflação caminha para se acomodar na meta de 2% na zona do euro.

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A inflação na zona do euro recuou para 1,9% em maio, abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE), segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira (3) pela agência de estatísticas Eurostat. A queda foi puxada por um recuo acentuado nos preços dos serviços e ficou abaixo das expectativas do mercado.

Economistas consultados pela Reuters previam uma taxa de 2% em maio, ante os 2,2% registrados em abril.

A inflação nos serviços, um dos indicadores mais acompanhados, desacelerou fortemente para 3,2% no mês passado, frente aos 4% do mês anterior. A chamada inflação subjacente, que exclui os preços de energia, alimentos, álcool e tabaco, também cedeu, passando de 2,7% em abril para 2,3% em maio.

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“O forte recuo da inflação nos serviços em maio, para o menor nível em mais de três anos, confirma que o salto do mês anterior foi somente um ruído temporário relacionado à Páscoa, e que a tendência de queda na inflação de serviços continua intacta”, afirmou Jack Allen-Reynolds, economista-chefe adjunto para a zona do euro na Capital Economics.

A inflação vem se aproximando gradualmente da meta de 2% ao longo de 2025, em meio a um cenário ainda incerto para a economia da região.

Os números mais recentes serão considerados pelo BCE na decisão sobre os juros, marcada para esta semana.

Em abril, o banco central reduziu sua taxa básica, a taxa de depósitos, para 2,25%, quase metade do pico de 4% alcançado em meados de 2023.

Os mercados vinham precificando uma probabilidade de cerca de 95% de um novo corte de 25 pontos-base na reunião desta quinta-feira. Com isso, os dados divulgados nesta terça podem não ter grande peso sobre a decisão desta semana, avaliou Allen-Reynolds.

“No entanto, os dados de inflação de maio reforçam o argumento para mais um corte na reunião de julho”, acrescentou.

Apesar da desaceleração na inflação europeia, o cenário global continua incerto. Os planos protecionistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, têm gerado preocupações sobre o crescimento econômico global.

As tarifas “recíprocas” propostas por Trump, que também devem atingir a União Europeia, são amplamente vistas como prejudiciais à expansão econômica.

O impacto direto nas taxas de inflação ainda não está claro, com analistas e formuladores de política monetária observando que ele pode depender de eventuais medidas de retaliação.

Mesmo diante dessa turbulência transatlântica, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) manteve sua projeção de crescimento de 1% para a zona do euro em 2025, conforme relatório divulgado nesta terça-feira. A inflação da região deve fechar o ano em 2,2%, em linha com o previsto no relatório de março.

Após a divulgação dos dados de inflação, os rendimentos dos títulos públicos europeus recuaram.

O rendimento dos papéis alemães de 10 anos caiu mais de dois pontos-base, para 2,499%, enquanto os títulos franceses de 10 anos recuaram mais de um ponto-base, para 3,169%.

O euro também operava em baixa de cerca de 0,3% em relação ao dólar.

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