Ultrarricos escolhem jatos privados para ganhar tempo, diz empresário
Inflação na China sobe ao maior nível em 5 meses, mas indústria segue em queda
Modelo da Deepseek é o melhor da China, mas há muita euforia, diz CEO do Deepmind do Google
Mansão de US$ 50 milhões inspirada na Ferrari bate recorde de venda nos EUA; veja fotos
Fábricas de elétricos elevam disputa: sem entrada e sem juros
Publicado 18/11/2024 • 15:03
KEY POINTS
Tanque de guerra russo destruído na Ucrânia
Divulgação/ Ministério do Interior da Ucrânia
O governo da Rússia criticou a decisão dos Estados Unidos de permitir que as forças armadas da Ucrânia usem mísseis de longo alcance para atacar o território russo.
A decisão é uma mudança na política dos EUA até agora –os americanos estavam dando armas para a Ucrânia desde que elas não fossem usadas para atacar território russo –a ideia era apenas defender o próprio país.
Havia o receio de que, se os ucranianos atacarem território russo, a guerra vai escalar e piorar.
Um dos motivos pelos quais a decisão é controversa é que o governo de Joe Biden está em seus últimos momentos –Donald Trump deverá assumir o cargo no dia 20 de janeiro de 2025.
Oficialmente, os EUA não se pronunciaram sobre a mudança de política, mas, de forma reservada, dirigentes de governo afirmam que a situação na guerra é diferente agora, pois tropas norte-coreanas foram empregadas no front.
O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que esse é um dos maiores ataques contra o país dele no conflito.
Dmitry Peskov, o porta-voz do governo russo, afirmou que “é óbvio que a gestão que está de partida em Washington (o governo Biden) quer alimentar o fogo e provocar tensões neste conflito”.
Ele disse também que, se a decisão realmente foi tomada, fica claro o envolvimento dos EUA no conflito.
Em 12 de setembro, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que ele, para ele, uma decisão como essa dos EUA é equivalente a uma declaração de guerra.
“A questão não é permitir ou não que o regime ucraniano ataque a Rússia com essas armas. A questão é tomar a decisão: os países da Otan participam diretamente do conflito militar ou não. Se essa decisão for tomada, significará nada menos do que a participação direta dos países da Otan — EUA, países europeus — na guerra na Ucrânia”, disse Putin na época, segundo a agência estatal russa Tass.
A Ucrânia depende dos aliados ocidentais para ajuda militar e humanitária, incluindo o fornecimento de armas dos membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Analistas do Instituto para o Estudo da Guerra afirmou que a autorização para que a Ucrânia use armas contra território russo pode não mudar de forma significativa o campo de batalha.
Isso porque dificilmente a Ucrânia conseguirá atingir alvos muito distantes da fronteira.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou em uma rede social que “a única maneira de realmente parar esse terror é eliminar a capacidade da Rússia de lançar ataques. E isso é absolutamente realista”.
Ele não fez referência explícita às notícias sobre a mudança de política dos EUA.
“Isso não é apenas defesa; é justiça — a maneira certa de proteger nosso povo. Qualquer nação sob ataque agiria assim para defender seus cidadãos. Devemos fazer o mesmo, junto com nossos parceiros. A Rússia deve ser deixada sem capacidade para o terror.”
Mais lidas
Jalen Hurts lidera Eagles à vitória e conquista prêmio de jogador mais valioso do Super Bowl
Fábricas de elétricos elevam disputa: sem entrada e sem juros
Carro brasileiro volta a fazer sucesso na Argentina
Super Bowl: veja os principais contratos milionários da final
Anúncios no Super Bowl: confira qual astro do futebol brilhou