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EXCLUSIVO: cirurgia robótica avança no Brasil e chega ao SUS com apoio da Strattner
Publicado 30/09/2025 • 21:13 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 30/09/2025 • 21:13 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
A Strattner, empresa brasileira de soluções médicas e hospitalares, está ampliando o acesso à cirurgia robótica no Brasil. O procedimento, já consolidado no tratamento de câncer de próstata na rede privada, passa a ser incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) após recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).
Em entrevista ao Times Brasil | Licenciado Exclusivo CNBC, Sérgio Lima, diretor de cirurgia robótica da Strattner, destacou a relevância da medida. “Agora, indo para o SUS, a gente tem aí uma gama de atendimento para a população brasileira muito maior”, afirmou.
A cirurgia robótica está presente no país desde 2008 e chegou ao setor público em 2012, quando o Instituto Nacional do Câncer (Inca) foi pioneiro na adoção da tecnologia. Hoje, cerca de 90% das cirurgias de próstata na rede privada já utilizam robôs, segundo dados da empresa.
Com a decisão da Conitec, publicada recentemente, o Ministério da Saúde terá até 180 dias para estruturar a implementação no sistema público. Paralelamente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deverá incluir o procedimento no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde no prazo de 60 dias.
A medida é considerada um marco para o tratamento oncológico no Brasil. Especialistas apontam que a cirurgia robótica tende a reduzir complicações pós-operatórias, encurtar o tempo de recuperação e aumentar a precisão em procedimentos complexos.
“Esse é um passo importante para democratizar uma tecnologia que até aqui estava restrita principalmente ao setor privado”, concluiu Lima.
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Estrutura e funcionamento dos robôs cirúrgicos
O especialista explicou que o robô é totalmente controlado pelo médico. “Ele é uma ferramenta que é comandada 100% pelo cirurgião”, destacou. O profissional atua por meio de um console, com visão ampliada da área operada, enquanto os braços robóticos executam os movimentos de precisão.
De acordo com Lima, os pacientes se beneficiam de menor tempo de recuperação, menos risco de infecção e maior segurança durante a cirurgia. Para os médicos, a tecnologia garante ergonomia, amplitude de movimentos e redução de tremores.
Atualmente, existem cerca de 160 plataformas do robô Da Vinci instaladas em 20 unidades da federação, segundo dados da Strattner. Desse total, aproximadamente 10 estão em hospitais públicos e 30 em instituições filantrópicas que também atendem pacientes do SUS. A próxima instalação ocorrerá em Manaus até o fim do ano.
Os equipamentos são importados dos Estados Unidos pela Intuitive, fabricante que detém a maior participação no mercado global de cirurgia robótica.
Lima ressaltou ainda que a capacitação de profissionais é um desafio. Hoje, existem centros de treinamento e programas de fellowship em hospitais, mas ainda não há residência médica específica em cirurgia robótica. “A gente está desenvolvendo junto com algumas sociedades médicas a questão de criar uma residência médica em cirurgia robótica”, disse.
Ele também revelou que a Strattner lançará no Brasil, a partir de 2026, a nova plataforma Da Vinci 5, equipada com inteligência artificial para rastreabilidade de procedimentos e integração de imagens cirúrgicas.
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