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Publicado 16/11/2024 • 18:21
KEY POINTS
Fachada de uma unidade das Lojas Americanas
Bruno Peres/Agência Brasil
A maior alta do último pregão da B3 foi das ações das Americanas. No dia 14 de novembro, os papéis da empresa subiram 180% e chegaram a R$ 9,41 –no dia anterior, o preço era cerca de R$ 3,3.
O que explica a valorização foi o balanço do terceiro trimestre de 2024. A empresa de varejo teve um lucro de R$ 10,3 bilhões.
No mesmo período do ano passado, o resultado foi um prejuízo de R$ 1,63 bilhão.
A Americanas está em recuperação judicial, um processo legal que dá à empresa a chance de renegociar suas dívidas com credores para evitar a falência.
A operação da companhia está basicamente em equilíbrio, sem lucro ou prejuízo relevantes. No caso da Americanas, isso é um avanço em relação ao prejuízo apresentado um ano antes.
Da onde veio o lucro extraordinário, então? Veio do “haircut”.
No jargão dos negócios, haircut é um desconto ou redução concedida sobre o valor total de uma dívida durante a renegociação com os credores.
A diretora de finanças, Camille Faria, afirma que o lucro do último trimestre se relaciona com esse processo de novação (troca) da dívida.
O principal impacto foi o reconhecimento como receita financeira dos haircuts.
“Quando se nova (troca) a dívida, cristaliza-se o haircut. E esse haircut vem como ganho financeiro. Do ponto de vista contábil, enquanto o plano de recuperação judicial não é aprovado, tínhamos de seguir reconhecendo a despesa financeira da dívida. No momento da novação (troca), eu estorno toda essa despesa financeira que eu vinha reconhecendo nos últimos trimestres em mais de R$ 4 bilhões. Entre haircut e estorno desse serviço da dívida, temos esses R$ 10 bilhões de lucro”, explicou Camille.
O Ebitda ficou em R$ 547 milhões no terceiro trimestre de 2024.
Após a negociação, as dívidas mudaram.
A dívida bruta era de R$ 45,2 bilhões em junho de 2024.
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