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China avalia isenções para chips da Nexperia e mercado automotivo reage em alta
Publicado 03/11/2025 • 08:57 | Atualizado há 4 dias
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Publicado 03/11/2025 • 08:57 | Atualizado há 4 dias
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As ações das maiores montadoras da Europa subiram na segunda-feira, à medida que os temores sobre uma escassez de semicondutores na indústria pareciam diminuir.
A China disse no sábado que consideraria algumas isenções para as exportações de chips da Nexperia. O país havia bloqueado anteriormente a saída de semicondutores da Nexperia do país, depois que o governo holandês assumiu o controle da Nexperia, de propriedade da empresa chinesa Wingtech.
O impasse entre a Holanda e a China levou os grupos automotivos a soarem o alarme sobre o agravamento da escassez de chips.
A Renault, da França, o Mercedes-Benz Group, da Alemanha, e as ações da Stellantis, fabricante da Jeep listadas em Milão, estavam todos negociando com alta de cerca de 3% na manhã de segunda-feira.
As fornecedoras de autopeças Valeo e Aumovio avançaram 3% e 1,6%, respectivamente, por volta das 11h30, horário de Londres (6h30 ET).
Saiba mais:
Crise dos chips: China inicia diálogo com montadoras brasileiras para evitar desabastecimento
A Volkswagen, a Porsche e a BMW, da Alemanha, também estavam negociando mais de 1,3% mais altas.
Analistas do Barclays disseram que os desenvolvimentos do fim de semana pareciam ser “bastante positivos” para o setor automotivo, com os temores de uma desorganização significativa provavelmente sendo evitados.
“Embora a questão da Nexperia não esteja totalmente resolvida, com negociações em andamento entre os governos holandês e chinês para determinar um caminho a seguir para a Nexperia, acreditamos que o potencial vento contrário de produção de curto prazo foi remediado, embora aguardemos mais detalhes”, disse Dan Levy, analista sênior de automóveis do Barclays, em uma nota de pesquisa publicada na segunda-feira.
A situação envolvendo a Nexperia começou em setembro, quando o governo holandês assumiu o controle da empresa, no que foi visto como um movimento altamente incomum, alegadamente depois que os EUA levantaram preocupações de segurança.
Ao tomar a decisão, o governo holandês citou temores de que a tecnologia da empresa — que é especializada na produção de alto volume de chips usados nos setores automotivo, de eletrônicos de consumo e outros — “se tornaria indisponível em uma emergência.”
A China respondeu bloqueando as exportações dos produtos acabados da firma.
As montadoras alemãs são consideradas especialmente sensíveis às desorganizações relacionadas à Nexperia porque dependem fortemente de grandes fornecedores domésticos, conhecidos como “Tier 1s,” e de instalações e empresas de produção locais, como a Nexperia, apesar de grande parte de sua manufatura ter se mudado para a China.
A Honda Motor, do Japão, se tornou a primeira montadora conhecida a reduzir a produção devido ao problema na semana passada.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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