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Caso Banco Master: o que muda na investigação após o STF manter a acareação?

Publicado 27/12/2025 • 15:30 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • A decisão mantém a investigação em um estágio mais avançado, permitindo o confronto direto.
  • A apuração busca esclarecer se houve fraude, omissões relevantes ou irregularidades na condução da operação.
  • Ao manter a acareação do caso do Banco Master, o STF sinaliza que considera necessário aprofundar o esclarecimento das contradições.
Daniel Vorcaro, dono do Banco Master

Foto: Reprodução

O que muda na investigação do Banco Master com a acareação mantida pelo STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na noite da última quarta-feira (24), manter a acareação no inquérito que apura suspeitas de irregularidades na tentativa de venda do Banco Master ao Banco de Brasília.

Ao rejeitar o pedido da Procuradoria-Geral da República para suspender o ato, o ministro Dias Toffoli confirmou a audiência marcada para 30 de dezembro, por videoconferência.

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A decisão mantém a investigação em um estágio mais avançado, permitindo o confronto direto entre versões consideradas divergentes em uma operação bilionária que não chegou a ser concluída, de acordo com a reportagem publicada pelo Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

Decisão do STF

O pedido para adiar a acareação foi apresentado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que sustentou que o procedimento seria prematuro neste momento da apuração.

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Para a PGR, o Código de Processo Penal indica que a acareação deve ocorrer, preferencialmente, após os interrogatórios, quando já estejam claramente estabelecidas contradições formais entre os depoimentos.

Toffoli, no entanto, entendeu que a medida é compatível com o estágio atual do inquérito. Com isso, manteve a audiência entre:

  • Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master;
  • Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB; e
  • Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central.

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O que muda na investigação?

A manutenção da acareação altera o ritmo da apuração. Ao autorizar o confronto direto entre os principais envolvidos ainda na fase investigativa, o STF permite que eventuais inconsistências sejam testadas de forma imediata, sem a necessidade de aguardar o encerramento de outras etapas, como novos interrogatórios.

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Na prática, o procedimento pode esclarecer contradições apontadas ao longo da análise da operação e ajudar a definir responsabilidades.

Caso surjam divergências relevantes durante a audiência, elas poderão orientar novos pedidos de diligência, aprofundar linhas de investigação ou mesmo reforçar a necessidade de outras medidas no inquérito.

Com isso, a acareação pode acelerar o esclarecimento de responsabilidades e subsidiar decisões futuras do Ministério Público e do próprio Supremo sobre o andamento do inquérito, sem alterar, por ora, o caráter sigiloso do processo.

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A operação sob suspeita

A investigação gira em torno de uma tentativa de transação estimada em cerca de R$ 12,2 bilhões, que envolveria a venda do Banco Master ao Banco de Brasília.

O negócio acabou não sendo concluído após análises do Banco Central, que apontou indícios de problemas relacionados à integridade da negociação.

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Esses alertas deram origem ao inquérito que hoje tramita sob sigilo no STF. A apuração busca esclarecer se houve fraude, omissões relevantes ou irregularidades na condução da operação, tanto do ponto de vista dos executivos envolvidos quanto da fiscalização do sistema financeiro.

Quais os próximos passos?

Com a acareação confirmada para terça-feira (30), às 14h, a investigação entra em uma fase mais sensível. O confronto de versões entre dirigentes bancários e um alto representante do Banco Central pode fornecer elementos decisivos para o rumo do caso.

A depender do resultado da audiência, o inquérito poderá avançar com maior clareza sobre os fatos ou demandar novas oitivas e análises técnicas.

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Ao manter a acareação do caso do Banco Master, o STF sinaliza que considera necessário aprofundar o esclarecimento das contradições desde já.

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