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Cientistas chineses criam lente que permite visão no escuro e até de olhos fechados

Publicado 02/06/2025 • 13:51 | Atualizado há 3 semanas

Duda Basso, do Times Brasil, sob supervisão de Cido Coelho

KEY POINTS

  • A Universidade de Ciência e Tecnologia da China (USTC), em colaboração com grupos de pesquisa liderados pelo Prof. Xue Tian e pelo Prof. Ma Yuqian, criou uma lente de contato capaz de permitir que pessoas enxerguem no escuro e até de olhos fechados.
  • Essas novas lentes são o primeiro mecanismo que não exige fonte de energia externa para tal feito.
  • O professor Xue Tian afirmou sobre as lentes: “Nosso objetivo é oferecer uma visão aumentada, não invasiva, que permite aos usuários acessar comprimentos de onda invisíveis, o que representa um enorme avanço para a interação humano-máquina.”

A Universidade de Ciência e Tecnologia da China (USTC), em colaboração com grupos de pesquisa liderados pelo Prof. Xue Tian e pelo Prof. Ma Yuqian, criou uma lente de contato capaz de permitir que pessoas enxerguem no escuro e até de olhos fechados.

As lentes permitem a visão de cores espaço-temporal no infravermelho (faixa do espectro eletromagnético que é invisível a olho nu) próximo (NIR) em humanos, por meio de lentes de contato de upconversion (conversão ascendente – UCLs). São compostas por nanopartículas que absorvem a luz infravermelha próxima e a reemitem como luz visível nas cores vermelha, azul e verde.

Em entrevista, o professor Xue Tian afirmou sobre as lentes: “Nosso objetivo é oferecer uma visão aumentada, não invasiva, que permite aos usuários acessar comprimentos de onda invisíveis, o que representa um enorme avanço para a interação humano-máquina.”

Mesmo já existindo óculos de visão noturna ou conversores infravermelho-visível que possuem a capacidade de “enxergar” luz infravermelha, essas novas lentes são o primeiro mecanismo que não exige fonte de energia externa para tal feito.

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Caracterizadas por serem macias e feitas de compósitos poliméricos, elas possuem a capacidade de receber sinais piscantes no padrão Morse via infravermelho — que, assim como o código Morse tradicional, usa pontos e traços para transmitir informação, só que agora com luz infravermelha.

Por exemplo, uma fonte emissora (como um aparelho ou outro dispositivo) piscaria luz infravermelha em padrões específicos — curtos e longos — representando letras e palavras em Morse. E isso funciona até com os olhos fechados, já que a luz infravermelha atravessa a pele e as pálpebras mais facilmente do que a luz visível.

Já foram feitos testes com humanos e camundongos que foram bem-sucedidos, e a lente pode ser aplicada até para pessoas com daltonismo, convertendo espectros não visíveis em cores perceptíveis.

O projeto ainda enfrenta alguns obstáculos, pois não capta níveis baixos de luz infravermelha e a lente, em si, ainda não é 100% transparente. Mas os pesquisadores já estão desenvolvendo adaptações para corrigir e melhorar a tecnologia.

O avanço tem potencial para impulsionar um mercado bilionário, com aplicações que vão desde a indústria militar até soluções de tecnologia de consumo para o dia a dia.

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