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Amazon, UPS, GM e Paramount anunciam cortes em meio ao shutdown e agravam cenário de desemprego
Publicado 01/11/2025 • 12:14 | Atualizado há 2 semanas
Publicado 01/11/2025 • 12:14 | Atualizado há 2 semanas
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Demissões em massa em empresas como Amazon, UPS, GM e Paramount ampliam a incerteza no mercado de trabalho dos EUA
O aumento nas demissões promovidas por grandes empresas como Amazon, UPS, General Motors e Paramount tem colocado milhares de trabalhadores diante de incertezas financeiras e dificuldades em encontrar novas ocupações. Relatórios recentes indicam que o atual cenário do mercado de trabalho é especialmente desfavorável para quem está sem emprego.
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A Amazon anunciou a eliminação de aproximadamente 14 mil vagas corporativas nesta semana, enquanto a UPS comunicou a redução de 34 mil postos de trabalho somente neste ano. Na quarta-feira (27), a General Motors demitiu cerca de 1.700 funcionários e a Paramount encerrou o vínculo empregatício de 1.000 pessoas. Paralelamente, ameaças de cortes no funcionalismo federal vêm sendo barradas pela Justiça durante a paralisação (shutdown) do governo dos Estados Unidos.
O último relatório mensal de empregos do Bureau of Labor Statistics não foi divulgado em outubro devido à paralisação do governo, intensificando preocupações sobre a situação do emprego no país. Parte das empresas alega que os cortes decorrem do redirecionamento de recursos para inteligência artificial ou do impacto das políticas tarifárias e das prioridades do governo Donald Trump (Republicanos-EUA). Os desligamentos ocorrem em meio à suspensão de agências federais, risco de término de programas de auxílio alimentar e relatos de dificuldades crescentes para recolocação no mercado.
Para quem enfrenta o desemprego, especialistas ouvidos pela CNBC orientam medidas cruciais para preservar a estabilidade financeira. O primeiro passo é solicitar imediatamente o seguro-desemprego estadual. Segundo Andrew Stettner, diretor de economia e empregos da The Century Foundation, mesmo com o shutdown iniciado em 1º de outubro, os estados mantêm acesso ao fundo próprio para pagar benefícios. “Eles podem eventualmente ficar sem fundos federais para pagar os funcionários que processam os benefícios, mas ainda não vimos isso acontecer”, explicou Stettner na CNBC.
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Michele Evermore alerta que, além da saúde financeira, é fundamental cuidar do bem-estar mental durante o desemprego. Compartilhar as dificuldades com familiares, amigos ou terapeutas pode ser essencial. “O desemprego é uma das situações mais estressantes que uma pessoa pode enfrentar, então lembre-se de que você não está sozinho”, disse Evermore. “Há pessoas dispostas a ajudar nesse período difícil”, concluiu.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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