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Fundador Klaus Schwab deixa conselho do Fórum Econômico Mundial
Publicado 21/04/2025 • 08:37 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/04/2025 • 08:37 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Klaus Schwab durante a Reunião Anual de 2011 do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, em 25 de janeiro de 2011.
World Economic Forum - Flickr via Wikimedia
O Fórum Econômico Mundial anunciou nesta segunda-feira (21) que seu fundador, Klaus Schwab, deixou o conselho da entidade, marcando um novo capítulo na história da organização que reúne líderes empresariais e políticos do mundo todo em seu encontro anual no resort suíço de Davos.
Schwab informou ao conselho do WEF que “ao entrar no meu 88º ano de vida, decidi deixar o cargo de presidente e também me retirar como membro do Conselho de Curadores, com efeito imediato”.
Peter Brabeck-Letmathe, atual vice-presidente, assumirá interinamente a presidência do conselho, enquanto um comitê de busca foi criado para escolher um sucessor definitivo.
O conselho do Fórum elogiou as “conquistas extraordinárias” de Schwab ao longo dos 55 anos em que esteve à frente da organização.
“Em um momento em que o mundo passa por transformações rápidas, a necessidade de um diálogo inclusivo para lidar com a complexidade e moldar o futuro nunca foi tão urgente”, destacou a instituição em nota oficial.
“O Fórum continuará reunindo líderes de todos os setores e regiões para troca de ideias e promoção da colaboração, com base em seu papel consolidado de confiança”, completou.
Nascido em 30 de março de 1938, em Ravensburg, na Alemanha, Klaus Schwab estudou em universidades da Suíça e de Harvard, nos Estados Unidos. Doutor em engenharia e economia, acumula mais de uma dezena de títulos de doutorado honorário.
Em 1971, quando ainda era um professor pouco conhecido da Universidade de Genebra, fundou o Fórum Europeu de Gestão, que mais tarde se tornaria o Fórum Econômico Mundial.
A primeira edição do evento, realizada naquele mesmo ano, contou com menos de 500 participantes, segundo relatos. Desde então, a conferência cresceu exponencialmente, atraindo milhares de participantes todos os anos.
Schwab expandiu o alcance do encontro ao convidar não apenas líderes políticos e empresariais, mas também representantes de ONGs, sindicatos e organizações da sociedade civil. Com isso, transformou Davos em um espaço prestigiado de networking e troca de ideias, reunindo algumas das figuras mais influentes do planeta em debates, painéis e encontros sociais nos Alpes suíços.
Além da reunião anual em Davos, o Fórum passou a organizar encontros regionais e centros temáticos voltados para questões como cadeias de suprimento, segurança cibernética, mudanças climáticas, energia e sistemas financeiros globais.
A organização se define como uma “plataforma global, imparcial e sem fins lucrativos que promove conexões significativas entre as partes interessadas, com o objetivo de fortalecer a confiança e fomentar iniciativas de cooperação e progresso”. Sua missão, diz, é “melhorar o estado do mundo”.
Apesar da relevância global, o Fórum Econômico Mundial também acumula críticas. Muitos apontam que os encontros em Davos funcionam como uma zona segura para o lobby corporativo junto a governos, sem transparência ou supervisão adequada.
O evento inspirou o termo “Homem de Davos” — uma referência à elite globalizada, rica, influente e com forte capacidade de moldar decisões em escala internacional.
Schwab e o Fórum tornaram-se alvos frequentes de teorias da conspiração. Após classificar a primeira cúpula de Davos no pós-pandemia como “A Grande Reinicialização”, conspiracionistas passaram a acusá-lo de liderar uma suposta elite global empenhada em dominar ou até exterminar parte da humanidade.
Circulam nas redes sociais alegações infundadas de que decisões secretas em Davos estariam por trás de epidemias, pedofilia e até da fome em massa.
O próprio Elon Musk, dono da plataforma X, chegou a afirmar que Schwab “quer ser imperador da Terra”.
Não por acaso, a desinformação apareceu no topo da lista de riscos globais de curto prazo no mais recente relatório de riscos do próprio Fórum Econômico Mundial.
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